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Microcomputador CCE DL116


Microcomputador CCE DL116

Introdução

Continuando nossa série de artigos onde analisamos computadores prontos vendidos em hipermercados e lojas de eletrodomésticos, dessa vez desmontamos o computador DL116 da CCE. Confira!

O DL116 é um dos computadores mais baratos que você pode encontrar no comércio hoje. Isso se deve em parte ao fato de suas características extremamente básicas para os padrões atuais, como memória RAM de 1 GB e disco rígido de 160 GB. Apesar de hoje em dia 2 GB de memória e disco rígido de 250 GB já serem o mais comum em micros de baixo custo, as características de memória e disco do DL116 são suficientes para o uso em aplicações básicas, como navegação na rede e digitação de textos.

Computador CCE DL116
Figura 1: Caixa.

Computador CCE DL116
Figura 2: Descrições na caixa.

Outro fator que torna esse computador um dos mais baratos é o seu processador: em vez de usar processadores básicos para computadores de mesa, como o Celeron da Intel ou o Sempron da AMD, o DL166 usa o Atom 330 da Intel, processador de dois núcleos dessa família. O Atom é um processador de baixo consumo destinado incialmente a notebooks, netbooks e dispositivos móveis de acesso à rede, mas parece uma boa ideia usá-lo em computadores de mesa, já que seu baixo consumo (o modelo 330 tem um TDP de apenas 8 W) vai refletir-se em economia na conta de energia elétrica. Para usos comerciais, por exemplo, isso é bastante interessante. Você pode ler mais sobre a família de processadores Atom em nossos artigos Todos os Modelos do Atom e Por Dentro da Arquitetura do Atom.

Um detalhe que pode acontecer no Brasil é a possibilidade de vendedores incapacitados e/ou inescrupulosos induzirem o comprador ao erro, descrevendo o computador como um "Intel dual core" para que o usuário pense que está levando um "poderoso Core 2 Duo", em vez de um computador baseado em um processador cujo foco não é o alto desempenho. Estamos acostumados a ver anúncios de computadores baseados no Pentium (Pentium Dual Core) ou mesmo no Celeron Dual Core onde no anúncio principal consta "Core 2 Duo", por conta de um "erro" da loja.

Os acessórios que acompanham o DL166 também são básicos: teclado e mouse óptico com conectores PS/2, caixas de som (alimentadas por uma porta USB), cabo de força, cabo para ligação do modem na linha telefônica e um pequeno manual, que na verdade traz apenas o esquema básico de ligação do computador. O sistema operacional Satux Linux vem instalado no disco rígido, com uma partição de trabalho e outra de restauração do sistema. Instalamos na máquina o Windows XP, e ficamos felizes ao ver que o fabricante disponibiliza os drivers em sua página.

Computador CCE DL116
Figura 3: Acessórios.


Análises similares


Comentários de usuários

Respostas recomendadas



Um detalhe que pode acontecer no Brasil é a possibilidade de vendedores incapacitados e/ou inescrupulosos induzirem o comprador ao erro, descrevendo o computador como um "Intel dual core" para que o usuário pense que está levando um "poderoso Core 2 Duo", em vez de um computador baseado em um processador cujo foco não é o alto desempenho. Estamos acostumados a ver anúncios de computadores baseados no Pentium (Pentium Dual Core) ou mesmo no Celeron Dual Core onde no anúncio principal consta "Core 2 Duo", por conta de um "erro" da loja.

Rafael, não só existe a possibilidade disso acontecer como já aconteceu algo muito pior, já vi o Atom 330 ser anunciado no site da http://site.intralab.com.br/ como Quad Core N330 (4 núcleos)

Felizmente já retiraram este erro grosseiro (pra não dizer outra coisa) do site... mas no br-linux a noticia ainda não foi corrigida:

http://br-linux.org/2010/mini-desktops-a-venda-com-epidemic-gnulinux-3-0-pre-instalado/

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  • Membro VIP

O mal dos Atom sem sombra de dúvida é o chipset.

Do que adianta ter um processador bacana como o Atom que nem precisa de cooler enquanto o chipset consome mais energia e dissipa mais calor que o próprio processador?

Acho que um Atom dual core desses é mais que o suficiente para um escritório que só trabalha com word e excel. O tamanho do gabinete parece ignorante comparando com a placa mãe :P. Ainda dava para economizar mais uns trocados colocando um gabinete menor.

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o ruim é ter quase nenhuma opção de upgrade: processador soldado, 1 soquete de memoria, apenas 1 slot pci so 2 portas sata, impossibilidade de instalr uma placa de vídeo de verdade...ou seja, você leva um pc novo mas que já nasceu quase obsoleto.

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  • Membro VIP
o ruim é ter quase nenhuma opção de upgrade: processador soldado, 1 soquete de memoria, apenas 1 slot pci so 2 portas sata, impossibilidade de instalr uma placa de vídeo de verdade...ou seja, você leva um pc novo mas que já nasceu quase obsoleto.

Obsoleto do ponto de vista de quem quer um computador potente... Mas imagine, por exemplo, o caso do empresário que precisa comprar 10 micros só para consulta de preços em pontos de venda. Ele não vai precisar de desempenho nem atualização: vai precisar de computadores que não dêem problema por alguns anos...

O outro lado é o que tenho visto seguido em minha experiência profissional: gente com computadores que qualquer entusiasta consideraria "lixo", mas felizes com a máquina: digitam seus textos, navegam na internet e o micro não dá problema. Não precisam de mais do que isso.

Ou seja, o conceito de "obsoleto" hoje, na informática, é muito relativo. Conheço um cara que tem uma loja onde o computador usado no caixa para emissão de cupom fiscal é o mesmo há 11 anos: um K6 de 266 MHz, 256 MB de RAM e HD de 4 GB. Para ele não é obsoleto, pois sempre funcionou bem para aquilo que faz.

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Gostei muito deste artigo.

É muito legal saber o que tem no miolo desses micros.

Tirando o fato da economia de energia. Quando pego esses casos que o cliente quer uma máquina para serviço básico eu geralmente opto por reutilizar uma maquina usada.

Comprar um atom para um desktop, tirando a economia de energia é como trocar 6 por meia dúzia

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essas placas mini-itx estão fazendo um sucesso no mundo dos Car PCs (Computadores para carros) e as com chipset nVidia ION ainda daria pra fazer esse pc rodar alguns joguinhos no low...

achei o único vacilo nesse PC o tamanho do gabinete, a questão do Modem também apoio a placa Wireless, mas temos que lembrar que muitas pessoas, principalmente quem só pode investir R$ 600,00 pra seu primeiro computador, as vezes não tem disponibilidade de uma rede Wifi por perto e não pode pagar uma Banda Larga... mas deveria ser acessório opcional, mesmo que tivesse alteração de preço...

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Nem discuto mais sobre obsoleto justamente por isso. Fiz meu pai comprar um novo a uns 3 anos atrás que vinha com um Pentium D, ele me serviu direitinho até eu conseguir meu novo PC com um E8400 + 9800GTX+ ano passado. O ruim desse HP (com o Pentium D) é que ele tinha vários problemas: a VGA, mesmo que on-board, era extremamente fraca, a CPU era um Pentium D "esquentadinho" o que enchia o saco depois de um tempo com aquele barulinho de ventilador, tinha slot PCI-Ex mas com fonte de 250W (vai saber se era mesmo de 250W). Enfim, o que quero dizer é que esse HP continua me servindo bem para o uso básico de internet (mesmo que ande meio lentinho). Até mesmo meu E8400 é obsoleto perto das novas tecnologias que andam saindo.

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Obsoleto do ponto de vista de quem quer um computador potente... Mas imagine, por exemplo, o caso do empresário que precisa comprar 10 micros só para consulta de preços em pontos de venda. Ele não vai precisar de desempenho nem atualização: vai precisar de computadores que não dêem problema por alguns anos...

O outro lado é o que tenho visto seguido em minha experiência profissional: gente com computadores que qualquer entusiasta consideraria "lixo", mas felizes com a máquina: digitam seus textos, navegam na internet e o micro não dá problema. Não precisam de mais do que isso.

Ou seja, o conceito de "obsoleto" hoje, na informática, é muito relativo. Conheço um cara que tem uma loja onde o computador usado no caixa para emissão de cupom fiscal é o mesmo há 11 anos: um K6 de 266 MHz, 256 MB de RAM e HD de 4 GB. Para ele não é obsoleto, pois sempre funcionou bem para aquilo que faz.

Concordo, se o computador desempenha bem a sua função, não tem porque taxa-lo como obsoleto.

Porém é interessante todos computadores ter varias expansão para placas que podem no futuro estender sua vida util, não que o computador que não tenha seja obsoleto, ele provavelmente e de baixo custo diminuindo as possibilidades de uso.

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Até que os computadores da CCE estão vindo com bons componentes como memória da Kingston, HD da Seagate e placa-mãe da ECS e gravador da Samsung. O Atom mesmo sendo Dual-Core é um processador fraco ele perde até para os Celerons 4xx na minha opnião poderia ser usado uma placa-mãe da ECS AM2+ com Sempron 140 de 2.7Ghz e ao invês de 1GB DDR2-677 coloca-se 2GB DDR2-800 e um monitor CRT 15´POL ou então só o gabinete mesmo o computador teria um ótimo desempenho além de ser barato com o monitor o preço seria abaixo de 1000 reais.

Esse termo de computador obsoleto para mim tambem esta desatualizado tem gente que ainda usa 486s e Pentium clássico lógico que não dá para usar programas atuais e nem acessar a internet mais para outras coisas ainda servem apesar do fraco desempenho. Antes de comprar o meu PC da assinatura em 2006 eu usava um Cyrix 486DX-40Mhz com 16MB de ram e 350MB de HD e Windows 3.11 eu utilizava os programas da época digitava texto, fazia apresentações em power point, ouvia música no CD e lógico uns joguinhos que baixava da net.

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bah, você vai comprar esse pc novo e já vai ser obsoleto, sem nenhuma opcao de upgrade...

concordo com o que disseram acima, um processador estão bom como esse (no sentido de ser economico) com um chipset que esquenta mais q ele...

na minha opiniao se fosse um pc basico com uma geforce/ati basica e sempron 140 nao iria mudar muito o preco e daria pra jogar alguma coisa em ultra low

se todos pcs de supermercado tivessem pecas de qualidade como esse CCE eu nao xingaria tanto meus amigos q compraram seus "positivo de 2 GB" rsrsrs

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Acho que o fator de o gabinete ser gigante para uma pc desses é a questao de marketing. Um gabinete parrudo chama mais atenção que os gabinetes genéricos magrelos =p

Imagina um consumidor básico vendo um PC com aquele **** gabinete custando apenas R$600,00 ;)

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Fiz estágio em um escritório onde havia um PC como esse, mas ele foi montado por uma loja daqui mesmo, fiquei assustado quando vi que o gabinete era um ATX torre-média. :lol:

Achei um ENORME exagero quando vi isso! Mas gostei da ideia dele sim, afinal o uso dele destina-se ao Office (apenas texto e pouquíssimas planilhas) e internet.

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  • Membro VIP

Na verdade, acho que a escolha do gabinete foi por causa do preço mesmo.

Gabinetes SFF costumam ser mais caros do que os micro-ATX, porque vendem menos, porque usam uma fonte específica, etc.

E nessa máquina, qualquer R$30 a mais são uma diferença sensível no preço. Por isso o gabinete "grande".

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A parte 'ecológica' dele eu coloco em xeque, já que o método e fabricação lead-free é comum a todas as MB's, HD's e DVD's. E não é garantida nesse gabinete nem fonte. Sem falar que o uso de wifi PCI geraria um modem no lixo...

Outro problema é a fonte de rendimento ruim e sem PFC ativo. Ele consumir menos que um Pentium D não pode tornar ele "verde", e sim apenas "menos agressivo". Verde seria se tivesse fonte com rendimento fantástico, pfc ativo, e que conjugasse a ventoinha da fonte com a refrigeração do chipset da placa.

Acho que me enquadro como power user, e com certeza teria um desse, pra p2p e voip em casa é mais do que suficiente, deixar um Phenom ou C2D, com video poderoso, rodando 24x7, gasta mais que o custo desse brinquedo em um ano e pouco. Hoje uso netbook pra isso porque comprar gabinete + monitor ultrapassaria o custo do netbook (R$ 800 no Extra), e o consumo do netbook é efetivamente menor (35W, segundo o alicate amperimetro e o Kill-a-watt), além de já ter 'nobreak' incorporado (E wifi :P).

Alias, o review devia ter alguma menção precisa ao consumo total do gabinete. A variação idle>full não temos muita ideia de como é no Atom dual-core.

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A questão da expansão acho que não é o ponto fraco, pois querer dar um upgrade nesse PC nem compensa. O ruim mesmo foi usar esse gabinete "enorme", se tivesse usando um mini-gabinete ficaria "show".

Eu concordo.

Não que "não compensa o upgrade", mas é que existem outras formas de fazer isso sem precisar de slot de memória extra (troca o pente de 1gb para 2gb, por exemplo).

Quando ao "obsoleto" que algumas pessoas estão dizendo, sugiro que parem e releiam a matéria novamente. O PC é de baixíssimo custo, recomendado para fazer o básico que muita gente faz em um PC: navegar na internet pra ver orkut, email, fofocas e pornogr... ops, fotinhas e videozinhos legais; programas que devem rodar: msn, word e... pronto.

Para isso o PC está correto em sua configuração, parem de achar que "PC bom é PC com fonte 1500W de eficiência 95% com um Core i10 monster power mega blaster, 128 GB de memória RAM DDR20, 8 placas de video em octuplo cross fire, 30 HDs em RAID..."

Isso aí é pra reduzidíssima minoria da população que tem PC.

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A parte 'ecológica' dele eu coloco em xeque, já que o método e fabricação lead-free é comum a todas as MB's, HD's e DVD's. E não é garantida nesse gabinete nem fonte. Sem falar que o uso de wifi PCI geraria um modem no lixo...

Outro problema é a fonte de rendimento ruim e sem PFC ativo. Ele consumir menos que um Pentium D não pode tornar ele "verde", e sim apenas "menos agressivo". Verde seria se tivesse fonte com rendimento fantástico, pfc ativo, e que conjugasse a ventoinha da fonte com a refrigeração do chipset da placa.

Acho que me enquadro como power user, e com certeza teria um desse, pra p2p e voip em casa é mais do que suficiente, deixar um Phenom ou C2D, com video poderoso, rodando 24x7, gasta mais que o custo desse brinquedo em um ano e pouco. Hoje uso netbook pra isso porque comprar gabinete + monitor ultrapassaria o custo do netbook (R$ 800 no Extra), e o consumo do netbook é efetivamente menor (35W, segundo o alicate amperimetro e o Kill-a-watt), além de já ter 'nobreak' incorporado (E wifi :P).

Alias, o review devia ter alguma menção precisa ao consumo total do gabinete. A variação idle>full não temos muita ideia de como é no Atom dual-core.

Concordo exatamente com você!

Acho que a CCE só errou no gabinete mesmo, mas o conceito é evolutivo e merece crédito, daqui um tempo, quando aprimorarem mais o produto vai ser campeão de vendas para os usuários deste nicho, mas acho que o grande herói terá que ser o vendedor, peça chave para a satisfação do consumidor, coisa que sabemos que a maioria dos vendedores de CPU não velem um ovo podre.

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...

Acho que a CCE só errou no gabinete mesmo, mas o conceito é evolutivo e merece crédito, daqui um tempo, quando aprimorarem mais o produto vai ser campeão de vendas para os usuários deste nicho, mas acho que o grande herói terá que ser o vendedor, peça chave para a satisfação do consumidor, coisa que sabemos que a maioria dos vendedores de CPU não velem um ovo podre.

Assino embaixo.

É uma excelente opção para o público de baixa renda que quer ter seu próprio PC em casa e se iniciar na era da informática, mas infelizmente é quase certo que teremos vendedores afirmando que esse PC roda tudo e algo mais, principalmente jogos...

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Citação:

"... Note também que o painel direito (aqui visto à esquerda) é fixado não por parafusos, mas por rebites..."

O pessoal da CCE é só gente fina. Não se surpreendam se o próximo micro pronto deles vir com parafusos de telha no lugar das rebites... :D

Piadinhas à parte, opção interessante para deixar ligado 24 horas...

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Eu gostei do bichinho. Tem um público-alvo específico e rodam os aplicativos básicos para o uso geral, fora jogos.

Quanto ao gabinete, é mais barato esse mini ATX que os slim que previsam de fonte de tamanho especial, por isso essa opção.

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