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Estou fazendo um torno para cerâmica. Segue a foto da parte interior.

 

Foto_do_Interior.thumb.jpg.8f1d89efde8ec9e99fbf18191729e45b.jpg

 

Basicamente ele possui um motor de tanquinho, uma polia acoplada ao seu eixo, uma correia e uma segunda polia acoplada ao eixo do disco que conterá a argila.

A velocidade do disco maior é de 4,6rps. Quero fazer um controle de rotação, mas sem usar apenas um dimer.

Com apenas um dimer, ao se colocar uma rotação baixa, ela não permanece estável pois aplicamos força variada na argila.

Com a medição da rps, eu posso controlar melhor a rps do disco. Vou usar uma realimentação negativa.

É obvio que tenho que medir a rps, mas para velocidades baixas, como 0,5rps, ou menos, tenho que fazer um multiplicador de pulsos. Meu período de medição tem que ser algo como 0,2s. Mais que isso a rotação fica trepidando.

Sei fazer a eletrônica, mas minha preocupação é com a parte mecânica. Terei que colocar divisões ou no disco maior, ou na correia, para poder ler uns 10 pulsos em 0,2s na rotação mínima.

O problema é que desconfio (tenho certeza), que a parte mecânica deve deteriorar com o tempo e com o uso.

Gostaria da opinião de vocês, para fazer uma mecânica durável.

Se alguém já teve essa experiência, melhor ainda.

Procuro solução “caseira”, que eu possa construir aqui em casa, com os muitos materiais que disponho.

Aguardo seus comentários.

MOR_AL

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Estou carente de gambiarras, pois minha parte criativa n está muito boa faz um tempo, mas quando se precisa monitorar a velocidade de um motor, se usa um encoder, que é acoplado no eixo do motor. No encoder já tem um disco furado dentro, mas tem muitas opções, tipos, resoluções (numeros de furos), etc, mas fico preocupado tambem com o seu orçamento, pode até tentar um "encoder caseiro", se é isso que você já não esta tentando fazer na correia ou no disco.

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Seria legal por uma mesa por cima disso tudo (menos, claro, do prato que conterá o barro). Essa mesa teria dois furos, em cada furo, um rolamento. Aí ambos os eixos ficariam sempre paralelos um ao outro.

 

Essa mesa também vai servir para proteger o mecanismo - motor, polias, mancais, correia etc. - do barro e da água que escorrem em abundância quando se mexe com cerâmica.

 

Seria legal que essa mesa fosse coberta com fórmica - tem MDF que já vem com algo parecido com fórmica de um dos lados - e que não houvesse nenhuma borda acima da caixa, que é prá ficar fácil de limpar, prá jogar o que cair em cima da mesa no chão.

 

Por fim, seria legal selar as bordas dessa mesa talvez com seladora ou mesmo com impregnante tipo stein. É que aí em cima vai água...

 

Apesar de você ter dito que a eletrônica já está pensada, arrisco um pitaco: pedal de máquina de costura elétrica. Ou algo parecido, como naquelas caixas que os guitarristas usam com os pés para efeitos como "wah-wah"...

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Penso não haver muito o que fazer pra somar vida útil ao sistema preexistente com polias e correia. No máximo usar rolamentos ao invés de bucha. Talvez um sistema com motorredutor a engrenagens possa somar algo. Como és autosufciente em ideias de como manter torque a baixa rotação, não lhas dou 🤪

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@K.e.V. T.a.G

Um encoder é a minha primeira opção. A dificuldade é a parte mecânica que dure, sem deteriorar. Qual material fica preso e refletivo em uma correia, ou em uma polia?

 

11 horas atrás, rmlazzari58 disse:

Seria legal por uma mesa por cima disso tudo (menos, claro, do prato que conterá o barro). Essa mesa teria dois furos, em cada furo, um rolamento. Aí ambos os eixos ficariam sempre paralelos um ao outro.

Não entendi, ou o que entendi implicaria em muita marcenaria e mais material. Acho que não vale o trabalho. Não tenho a proficiência em marcenaria. Só para fazer a parte de marcenaria, que parece simples na foto, levei muito tempo. Devo evitar ao máximo acrescentar material envolvido com marcenaria.

11 horas atrás, rmlazzari58 disse:

Essa mesa também vai servir para proteger o mecanismo - motor, polias, mancais, correia etc. - do barro e da água que escorrem em abundância quando se mexe com cerâmica.

Agora entendi. A foto é da parte interna do torno. Observe que a foto mostra o fundo aberto da caixa. 

 

11 horas atrás, rmlazzari58 disse:

Seria legal que essa mesa fosse coberta com fórmica - tem MDF que já vem com algo parecido com fórmica de um dos lados - e que não houvesse nenhuma borda acima da caixa, que é prá ficar fácil de limpar, prá jogar o que cair em cima da mesa no chão.

Observe a caixa. É de MDF com a fórmica nas duas faces e de material resistente a umidade. 

11 horas atrás, rmlazzari58 disse:

Por fim, seria legal selar as bordas dessa mesa talvez com seladora ou mesmo com impregnante tipo stein. É que aí em cima vai água...

Costumo passar verniz acrílico transparente.

11 horas atrás, rmlazzari58 disse:

Apesar de você ter dito que a eletrônica já está pensada, arrisco um pitaco: pedal de máquina de costura elétrica. Ou algo parecido, como naquelas caixas que os guitarristas usam com os pés para efeitos como "wah-wah"...

Acho que os pedais de máquina de costura elétrica reduziriam o torque do motor em baixas velocidades, o que não é bom. Mas usar algo como esses pedais como sensor, para informar a  velocidade é interessante. Por outro lado, queria evitar de incluir mais fios saindo do aparelho, além da alimentação.

10 horas atrás, .if disse:

Penso não haver muito o que fazer pra somar vida útil ao sistema preexistente com polias e correia.

Gostaria apenas, que a parte mecânica do sensor durasse mais que as polias e correias. 

10 horas atrás, .if disse:

No máximo usar rolamentos ao invés de bucha.

O eixo do disco maior contém dois rolamentos de roda de bicicleta.

 

Minha intenção é a de obter informações sobre algo que seria acoplado ou na correia, ou no disco maior, que não descolasse facilmente e que mantivesse as características físicas para detectar a velocidade de rotação.

A correia sofre movimento de tração na superfície externa, quando passa pela polia menor. Isso pode descolar o material refletivo aderido nela. 

Um disco de filme plástico, com marcações ou furos na periferia, acoplado na polia maior seria uma boa opção.

MOR_AL

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28 minutos atrás, MOR disse:

Minha intenção é a de obter informações sobre algo que seria acoplado ou na correia, ou no disco maior, que não descolasse facilmente e que mantivesse as características físicas para detectar a velocidade de rotação.

 

Falha minha. Eu estava entendendo que o que você queria, @MOR, era dar um jeito de não desconjuntar o sistema de tração. E achei que a foto era da parte de cima da caixa...

 

Para o que você realmente quer, que tal colar, com cola de sapateiro, uns mini imãs de neodímio desses aqui na borda da polia maior? Aí você faria uma bobina enrolada num pequenino ferrite, que ficaria presa na lateral da caixa e, lendo a passagem dos imãs, gerasse corrente alternada na frequência de uma fração da velocidade de rotação.

 

Você poderia alternar: um dos imãs com o N para cima e o próximo, com o S para cima. E poderia colocar muitos imãs de forma que qualquer 5cm de rotação da borda já gerasse uma onda significativa, de umas duas "cristas"... (o imã é redondo e mede 5mm de diâmetro).

 

Como esses imãs são muito finos - os que tenho aqui, iguais ao do anúncio, tem 1mm de altura - e muito leves, não só não prejudicariam o balanceamento dessa polia como dá para pensar num tipo de mola que mantivesse a bobina sempre encostada na borda da polia.

 

O ideal era que a camada de cola de sapateiro fosse de 1mm de altura para evitar que a distância entre a bobina e os imãs se alterasse com o rodar da polia... mas cola de sapateiro lisa é ferro... e para grudar naquele plástico ali, bem... eu não conheço todos os tipos de cola que há, rs...

 

Em tempo: não conheço aquele vendedor, o anúncio é só para exemplificar o imã e para mostrar que é baratinho.

Adendo:

 

Pensei agora, @MOR... se a ideia dos imãs serve, poderia colar os disquinho de imã na borda e depois, para aplainar a "estrada", colar sobre os imãs um disco feito com radiografia dessas modernas, que não tem prata.

 

Agora partindo para universos misteriosos para mim, a comunicação digital, outra ideia é colar papel, pano... algo irregular na borda da polia e colocar, para ler a rotação, aquela parte de um mouse que lê o movimento (relativo) da mesa sobre o próprio mouse.

 

 

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1 hora atrás, MOR disse:

Gostaria apenas, que a parte mecânica do sensor durasse mais que as polias e correias

ah tá. Cogite 1 ou + sensor hall (clique).. ele não é mecânico tendo maior durabilidade. Penso que ele precisa de pouca variação de campo magnético pra se acionar. Assim sendo um ímã de geladeira ou um pedacinho dele tem potencial pra acioná-lo. Faça um buraquinho na polia e cole ele dentro com supercola ou nem. Também pode colar no eixo que tende a ser mais estável. O do motor gira + rápido portanto + dados/segundo o que deve otimizar a realimentação.

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2 horas atrás, rmlazzari58 disse:

Para o que você realmente quer, que tal colar, com cola de sapateiro, uns mini imãs de neodímio desses aqui na borda da polia maior? Aí você faria uma bobina enrolada num pequenino ferrite, que ficaria presa na lateral da caixa e, lendo a passagem dos imãs, gerasse corrente alternada na frequência de uma fração da velocidade de rotação.

Pensei em um disco de filme plástico com furos na periferia acoplados na polia maior. O custo seria zero.

Boa ideia. Agora que você mencionou ímãs, tenho fitas de ímãs e também ímãs de geladeira. Talvez dê para fazer com elas. o custo cai. 

Já colei ímãs de neodímio com cola de sapateiro. Antes tem que limpar muito bem com álcool e secar bem. 

3 horas atrás, rmlazzari58 disse:

um disco feito com radiografia dessas modernas, que não tem prata.

O projeto deste torno para argila é porque queria fazer uma peça de cerâmica, que uso no outro projeto, o de um aparelho de termo vácuo formação. Já tenho um filme plástico com 40cmx30cm, que poderia usar, mas a ideia dos ímãs é muito boa. Caso com plástico não funcione, poderei tentar com ímãs.

 

3 horas atrás, rmlazzari58 disse:

aquela parte de um mouse que lê o movimento (relativo) da mesa sobre o próprio mouse.

 

É uma outra ideia, mas não penso nessa possibilidade.

 

@.if

A ideia do sensor hall é boa, vai competir com a da bobina.

MOR_AL

 

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Não conhecia esse sensor hall, @.if, mas tava pensando... não sei se perto do motor ou no eixo dele fica vazando magnetismo (vai ver, não fica e isso que digo é bobagem), mas foi por isso que pensei em magnetizar a polia grande.

 

Se não ficar vazando, um pequeno imã fixado no eixo do motor, naquela ponta que aparece na foto, e um sensor desses ficaria bem bom.

 

Mas também lembrei de sensores de movimento baseados em infravermelho, como esse aqui ou, para quem gosta de montar as coisas por si mesmo, esse aqui. Dispositivos como esses são bem mais fáceis do que adaptar sensor de movimento de algum mouse quebrado, aquele monte de terminais (li, não sei onde, que um mouse na verdade é, pasme, uma câmera de vídeo)... e não são afetados por magnetismo. Um sensor desses apontado para a correia talvez também funcione.

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Boas as sugestões acima. Sobre o encoder óptico, um disco de lata com marcas ou furos na borda é preferível ao filme plástico. No ambiente exposto vai empenar. Com um opto tipo garfo o encoder tá montado. O eixo do motor é a melhor escolha por razões óbvias. Acelerar no pé vai dar instabilidade, prefira o potenciômetro. Pedal apenas para liga-desliga, se possível com rampa mas uma simples chave já resolve a necessidade do usuário, não faz sentido aumentar o custo com pedal. Marcas na correia vai gerar engenharia a cada troca, descartado. Se for usar frequência variável para controlar o motor creio que esse sistema de realimentação seja desnecessário. A alteração de escorregamento por torque não é tão relevante assim para essa aplicação mas o inversor tem seu custo, dimmer é bem mais econômico.

Sobre o "transistor Hal" com pequenos ímãs na polia estes deverão estar bem próximos ao ímã, não são tão sensíveis assim. Tenho dúvidas que o vazamento magnético do motor venha a bagunçar. A própria tampa do motor mais a polia fazem um escudo. A ideia do Hal nos livra de preocupações de integridade no disco perfurado e de sujeiras no garfo óptico.Tem ímãs quadrados e redondos. O redondo, fazendo uma sede de baixo relevo na polia (furo cego) e faceando o ímã com a polia, ficará menos propenso ao descolamento e acidentes nas trocas de correia. Tem que estar com o polo correto exposto ao Hall para funcionar.

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Pelo visto cheguei tarde e vou acabar chovendo no molhado, pois não li todas as ideias... 

Vendo a foto da polia grande pensei em algo simples que não tem mecânica envolvida. 

Trata-se de um sensor de passagem com foto transistor e um led colocados frente a frente mas deixando os 6 raios da polia passando pelo meio. 

Como são 6 raios, o sistema vai funcionar bem em baixas rotações. A eletrônica fará a conversão para ler a rotação desejada. 

Nas madeiras da caixa fica fácil prender algum tipo de cantoneira pra prender o foto e o led. 

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1 hora atrás, Sérgio Lembo disse:

Boas as sugestões acima. Sobre o encoder óptico, um disco de lata com marcas ou furos na borda é preferível ao filme plástico. No ambiente exposto vai empenar. Com um opto tipo garfo o encoder tá montado

Hummm!!! Não há espaço suficiente além da polia maior, onde é possível instalar o sensor. O espaço disponível além da polia é de 0,7cm. Acho que terei que instalar um disco coincidindo com a polia maior e ler o reflexo da luz emitida. 

O ambiente não estará exposto, basta incluir a tampa inferior. A foto é do fundo sem a tampa inferior.

1 hora atrás, Sérgio Lembo disse:

O eixo do motor é a melhor escolha por razões óbvias. Acelerar no pé vai dar instabilidade, prefira o potenciômetro.

O eixo do motor tem pouco diâmetro. O sensor teria que ser uma série de traços e espaços, algo como uns 80 de cada envolta do diâmetro de uns 10mm. É impossível de eu fazer isso e mesmo conseguindo, teria que usar uma eletrônica com muita precisão.

 

2 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

. Acelerar no pé vai dar instabilidade, prefira o potenciômetro. Pedal apenas para liga-desliga, se possível com rampa mas uma simples chave já resolve a necessidade do usuário, não faz sentido aumentar o custo com pedal.

O povo costuma usar um pedal de máquina de costura. É quase certo ser um resistor variável, para controlar a velocidade. O fator velocidade não é crítico, o que é crítico é a permanência da velocidade após ser estabelecida, já que a força aplicada na argila é variável.

2 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

dimmer é bem mais econômico.

Pretendo fazer um dimmer controlado pela realimentação da velocidade. Isso manterá a velocidade quase constante, independente ad força aplicada na argila.

2 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

A ideia do Hal nos livra de preocupações de integridade no disco perfurado e de sujeiras no garfo óptico.T...

A ideia dos ímãs é a mais fácil, porém só os ímãs custam 28 + 18 de frete = 46.  O diâmetro da polia maior tem 27cm, dando um perímetro de 84cm. Colocar 8m ímãs e 80 espaços neste perímetro, implicaria em cada ímã com menos de 0,5cm de diâmetro e igual espaçamento entre eles.

48 minutos atrás, Renato.88 disse:

Como são 6 raios, o sistema vai funcionar bem em baixas rotações. A eletrônica fará a conversão para ler a rotação desejada. 

Não gostaria de um sistema que atravessa as 6 hastes.

Acho que terei que tentar um sistema composto por um disco de plástico, com 27cm de diâmetro, com traços e espaços em sua periferia. Esse disco ficaria acoplado à polia maior. Para "ler" a diferença de iluminação, usaria um led com um fototransistor, lado-a-lado. O disco ficaria situado entre a polia maior e o disco de madeira (vide foto). O espaço após a polia maior pode ser pequeno (acho que 1cm a 1,5cm).

O filme plástico teria apenas um disco fino, colado na periferia da polia maior.

No momento ainda estou a concluir a parte da montagem do prato que conterá a argila. Esta parte da medida da velocidade virá em seguida. 

Apenas mais um detalhe. Gostaria de poder fazer um ajuste de velocidade com um pedal. Vi no YouTube um sujeito fazer, mas ele usou um disquinho plástico do tipo engrenagem com uma tira plástica, tipo cremalheira. 

Seria uma boa este tipo de pedal, mas esbarro na engrenagem e a cremalheira. 

Agradeço pelas contribuições.

MOR_AL

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2 horas atrás, MOR disse:

O filme plástico teria apenas um disco fino, colado na periferia da polia maior.

Tive gráfica. Fiz esse desenho muito rápido. Bastou fazer um retângulo de 280mm X 3mm, duplicar e rodar a cópia  90º, agrupar, duplicar, rodar a metade do ângulo anterior... e vamu qui vamu. Entre ficar com 64 raias e 128 preferi 128. O desenho está em PDF, qualquer empresa de fotolito roda. Aqui em São Paulo sai por uns 40 reais. O disco ficou com 280mm de diâmetro. O plástico de fotolito é de boa qualidade e transparência. Se amarelar em poucos dias é porque o revelador do fotolito estava vencido. Reclame e peça um novo.

desenho.pdf

Mais uma coisa: o desenho é vetorial, dá para ampliar ou reduzir sem quadradinhos de bitmap.

Outra coisa: se configurar a entrada do timer para ambas as bordas fica com 256 pulsos por rotação.

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Ainda não captei a necessidade de muitos pulsos por rotação mas vamo lá...

Vou te dar uma série de ideias ruins pra te conduzir a uma boa ou a uma epifania.

  • Adapte um motor de passo ao sistema. Ele age como gerador. Use seus pulsos como sinal rpm pra correção.
  • Adapte um motorzinho dc. Este também é um gerador. Use sua tensão como referência pra correção da rotação
  • Agora a campeã...se fosse uns 60 anos atrás...Acople um dispositivo rotativo de modo que use o efeito de força centrífuga para desligar o motor. .. zero eletrônica.
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23 minutos atrás, .if disse:

Adapte um motorzinho dc. Este também é um gerador. Use sua tensão como referência pra correção da rotação

Bem lembrada a ideia do tacogerador. Dá pra fazer o circuito com a simplicidade de um opamp quádruplo ou 2 desses se quiser rampa (adiciona + 2). Dá até para fazer uma cosenóide 60 Hz no lugar do tradicional dente de serra para linearizar a saída do comparador que recebe o sinal do integrador. É o mesmo circuito do conversor para motores DC. Diferencia que ao invés de ponte controlada será um dimmer. 

Nunca havia pensado no motor de passo como encoder mas faz sentido. Uma barra imantada passeando pela bobina certamente irá gerar um pulso. Basta desmontar uma impressora velha que lá tem 2 (papel e carrinho da tinta).

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6 horas atrás, MOR disse:

Seria uma boa este tipo de pedal, mas esbarro na engrenagem e a cremalheira. 

Dá para fazer com potenciômetro deslizante. O mestre Newton Braga ensina como aqui. E ele cita esse negócio de manter o torque em velocidade baixa, mas algo incompreensível para mim, semiciclos, disparo do SRC etc...

 

De fato variar a velocidade durante a operação de modelagem é muito importante. Mas meter a mão toda (literalmente) enlameada no knob do pot, e justamente a mão que, se tirar do vaso, entorta...

 

O pedal do NCB usa uma mola mas talvez fosse melhor que, largando o pedal, ele não desligasse o motor e sim que permanecesse na última posição. É que durante a modelagem, a gente mexe também os ombros, a cintura, o pescoço, levanta do banquinho para enfiar a mão dentro do vaso ou olhar lá dentro, ainda mais em mesa que não tem onde apoiar o cotovelo... Talvez fosse uma boa um pedal sem mola e sim como uma gangorra: pisou na parte da frente do pedal, a rotação fica mais rápida; para diminuir ou parar, é só pisar com o calcanhar...

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10 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

O disco ficou com 280mm de diâmetro.

Valeu Sérgio. É quase certo que será útil. Grato.

10 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

Mais uma coisa: o desenho é vetorial, dá para ampliar ou reduzir sem quadradinhos de bitmap.

Usa o CorelDRAW para alterar o tamanho? Posso usar o espaço de 0,7cm que sobra entre a borda da polia maior e a parede interna de MDF.

9 horas atrás, .if disse:

Agora a campeã...se fosse uns 60 anos atrás...Acople um dispositivo rotativo de modo que use o efeito de força centrífuga para desligar o motor. .. zero eletrônica.

Quase!!!

O dispositivo rotativo atuava na injeção de combustível do motor... a vapor, ou diesel.

7 horas atrás, rmlazzari58 disse:

Dá para fazer com potenciômetro deslizante. O mestre Newton Braga ensina como aqui.

O problema é que a vida útil do potenciômetro fica reduzida. Um potenciômetro feito com fio de NiCr, aqueles comerciais, talvez seja melhor. Não abri o pedal de máquina de costura, mas acho que tem um resistor de fio.

O circuito é um dimmer. Poderia retirar os 4 diodos e trocar o SCR por um triac.

7 horas atrás, rmlazzari58 disse:

e sim como uma gangorra:

... É isso!!! Um pedal do tipo gangorra. O braço de alavanca só transmitiria a rotação ao potenciômetro. O eixo teria que ser vertical, uma vez que a variação angular dos potenciômetros está próximo a 270º.

Agora aumentou o problema. Você levantou os detalhes do trabalho com a modelagem.

A atuação tem que ser com o pé, mas um potenciômetro não dura.... E se no lugar do potenciômetro fossem duas chaves do tipo campainha? Pisando numa a rotação aumenta. Pisando na outra a rotação diminui. Já pensava em colocar um uC mesmo.

Assim que puder faço um vídeo do que já foi feito. Até agora só fiz a parte mecânica e olha que deu um trabalhão encontrar o material e as medidas para as peças.

MOR_AL

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4 horas atrás, MOR disse:

Agora aumentou o problema.

Xi... desculpa, a intenção era a oposta 😬

 

4 horas atrás, MOR disse:

E se no lugar do potenciômetro fossem duas chaves do tipo campainha?

Boa! (Lembrei do pedal de câmbio das motos, rs...)

 

E se você quiser evitar o uso de botões frágeis ou caros (interruptores para pé como os de pedal de guitarra costumam ser bem caros), quem sabe você monta algo com duas placas de lata? Para evitar repiques, tremeliques e falsos toques, dá uma olhada no TTP223, que coincidentemente tem nesse tópico aqui:

 

 

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4 horas atrás, rmlazzari58 disse:

Para evitar repiques, tremeliques e falsos toques, dá uma olhada no TTP223,

Como o circuito terá um uC (acho que o  PIC12F675 com 8 pinos dá), procurarei fazer tudo com ele.

MOR_AL

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Achei interessante este pedal com chave do tipo campainha. Serão duas chaves na mesma caixinha de MDF com 6mm de espessura. Uma seria para aumentar a velocidade angular do disco e outra para diminuir.

Trocar 1 por 0,6 e 3 por 1,8, totalizando uma altura com 3,0cm. 

Chave_Campainha.thumb.jpg.8bba53ba7d55458b5f6c4875aa5ed2f2.jpg

 

MOR_AL

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Bem bolado, @MOR. Achei só o MDF meio frágil, se tivesse mais grosso...

 

Mas usando com cuidado, talvez cobrindo o botão com um pedaço de couro ou borracha, sola velha de sapato... aliás tudo aí tem que ser à prova de água e de barro, principalmente para o barro não endurecer, seria legal que fosse lavável, que pudesse passar um pano molhado depois do uso.

 

(Fiz uma caixinha para ouvir música que está desmanchando o MDF, está ficando "fofo", acho que porque só cobri com base acrílica e tinta acrílica. Já uma outra, meu filho deixa no banheiro e está ótima. Mas essa segunda usei seladora daquela que dilui com thinner. E dei várias demãos.)

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Em 09/12/2021 às 16:23, MOR disse:

O povo costuma usar um pedal de máquina de costura. É quase certo ser um resistor variável, para controlar a velocidade.

 

Existe o pedal eletrônico, mais moderno, com dimmer, e o pedal com chapas de contato, das máquinas antigas.

 

Em 09/12/2021 às 16:23, MOR disse:

Gostaria de poder fazer um ajuste de velocidade com um pedal.

 

Somente o eletrônico.

 

Em 09/12/2021 às 22:56, rmlazzari58 disse:

O pedal do NCB usa uma mola

 

Poderia ser liga de borracha, tira de câmara de ar.

 

Em 09/12/2021 às 22:56, rmlazzari58 disse:

Talvez fosse uma boa um pedal sem mola e sim como uma gangorra: pisou na parte da frente do pedal, a rotação fica mais rápida; para diminuir ou parar, é só pisar com o calcanhar...

 

Não cansaria?!

 

Em 10/12/2021 às 06:20, MOR disse:

Usa o CorelDRAW para alterar o tamanho?

 

Inkscape é um software livre que pode fazer o trabalho.

 

Em 10/12/2021 às 06:20, MOR disse:

Não abri o pedal de máquina de costura, mas acho que tem um resistor de fio.

 

O pedal eletrônico, se for.

 

Em 10/12/2021 às 10:35, rmlazzari58 disse:

E se você quiser evitar o uso de botões frágeis ou caros (interruptores para pé como os de pedal de guitarra costumam ser bem caros), quem sabe você monta algo com duas placas de lata?

 

O pedal antigo é muito robusto. Mas eu acho esses pedais prontos algo caro para a pessoa mutilar.

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18 horas atrás, rmlazzari58 disse:

Bem bolado, @MOR. Achei só o MDF meio frágil, se tivesse mais grosso...

Uso o MDF com 6mm de espessura. Aqueles foleados com algo parecido com fórmica. São os que aguentam umidade. Antes de comprá-los, um sujeito me mostrou um pedaço, que ficava num galpão, ao tempo. Molhava, quando chovia. Disse que tinha mais de um ano. Não estava "fofo". É daqueles que o MDF à mostra é esverdeado.

São mais caros que os normais, mas duram muito mais.

Quanto a grossura. Já trabalhei com ele um bocado para saber que é firme. As dimensões pequenas auxiliam na robustez. Quando quero que as partes fiquem unidas, com impossibilidade de soltarem, uso cola de cianoacrilato. Uma vez colado (direito), só se separam, quebrando uma das faces. 

 

9 horas atrás, alexandre.mbm disse:

Inkscape é um software livre que pode fazer o trabalho.

Ok! Valeu!

 

9 horas atrás, alexandre.mbm disse:
Em 10/12/2021 às 06:20, MOR disse:

Não abri o pedal de máquina de costura, mas acho que tem um resistor de fio.

 

O pedal eletrônico, se for.

A ideia aqui é reduzir ao máximo os custos e o trabalho. Estou trabalhando nisso (sem pressa) já há um ano. A dificuldade maior é a de encontrar a peça existente em outra atividade e poder utilizá-la, quase sem alterações.

Usei peças de bicicleta, para a rotação do eixo. É como um cobertor de "pobre". Casa peça nova que coloco, implica em limitações na atividade seguinte. Frequentemente, é necessário refazer todo o projeto. Às vezes desde o início.

Tem uma relação bem restrita entre as dimensões dos componentes. O comprimento do eixo do disco, o diâmetro das rolimãs, as dimensões das madeiras de compensado, que compõem o eixo do disco. Só a caixa que contém a mecânica do eixo, foi redezenhada, cortada a madeira com as novas dimensões e montada  diversas vezes. 

Tudo isso, sem mencionar, que não sou marceneiro. É extremamente difícil fazer um eixo ficar perfeitamente perpendicular ao quadro que  o contém. Mesmo vendo como o pessoal faz no YouTube, um leve descuido, faz o disco ter um movimento de precessão. 

O relatado é apenas a ponta do iceberg. 

9 horas atrás, alexandre.mbm disse:
Em 10/12/2021 às 10:35, rmlazzari58 disse:

E se você quiser evitar o uso de botões frágeis ou caros (interruptores para pé como os de pedal de guitarra costumam ser bem caros), quem sabe você monta algo com duas placas de lata?

 

O pedal antigo é muito robusto. Mas eu acho esses pedais prontos algo caro para a pessoa mutilar.

 

Na imagem sem detalhes, o botão pode ser algo como uma tampa de garrafa PET cobrindo um cilindro de madeira, obtido e torneado de um cabo de vassoura. 

Ainda não determinei o material do metal (em vermelho). A ideia de uma borracha é boa, no lugar de um metal com efeito mola.

Hoje vou pensar no uC e nos detalhes do firmware. Costumo fazer antes um diagrama em blocos compatível com o hardware.

MOR_AL

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5 horas atrás, alexandre.mbm disse:

O que são as polias e a correia?

https://www.abecom.com.br/polias-e-correias/

5 horas atrás, alexandre.mbm disse:

Como você fez os acoplamentos (tração) a cada um dos dois eixos?

Cada eixo possui uma polia, que são mecanicamente acopladas pela correia.

A função das duas polias e da correia é a de reduzir a velocidade angular (rotações por segundo) do motor, no eixo que conterá o disco com a argila.

A velocidade angular do motor é muito alta para trabalhar com a argila. Por força centrífuga, a argila "voaria" do disco que a contém.

A polia do motor já vem fixa no eixo do mesmo. O acoplamento da polia maior, que partilha o mesmo eixo do prato, ou disco que conterá a argila, é feito por meio de um pino, situado em um espaço no cilindro pequeno acoplado na polia. Este pino também atravessa o eixo em um furo, acoplando mecanicamente a polia e o eixo.

MOR_AL

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