

Conclusões
Primeiramente, lembre-se que os resultados obtidos são válidos para os jogos utilizados e na configuração de vídeo utilizada. Em outros jogos, é possível que um processador que se saiu bem em nosso comparativo não seja a melhor escolha, ou que um processador que obteve desempenho relativamente baixo saia-se bem. Além disso, rodamos os testes com uma placa-mãe topo de linha, em resolução Full HD e qualidade de imagem média ou alta, com o objetivo de não introduzir um gargalo na placa de vídeo. Se utilizássemos uma placa de vídeo de baixo custo, com qualidade de imagem no máximo e resolução 4K, por exemplo, é bem possível que os resultados de desempenho fossem os mesmos para todos os processadores, já que o gargalo (clique aqui para saber mais sobre isso) estaria na placa de vídeo.
Dito isso, nossa primeira conclusão é que todos os processadores testados mostraram desempenho mais do que suficiente para uma excelente jogabilidade. Isso já era de se esperar, visto que não utilizamos nenhum processador das linhas mais básicas (Celeron da Intel ou série A da AMD).
A taxa média de quadros ficou acima de 150 fps em todos os jogos, o que é excelente. Assim, nenhum destes processadores pode ser considerado "ruim para jogos". A diferença de desempenho é pequena se compararmos à diferença de preço.
O que nos leva a uma importante constatação: os processadores topo de linha, como os Ryzen 7, Core i7 e Core i9 podem ser excelentes para tarefas como renderização (e demais aplicações que demandam alto desempenho multitarefa), mas não são uma boa escolha para computadores voltados para jogos, simplesmente porque são mais caros e não apresentam vantagem frente às respectivas famílias intermediárias do mesmo fabricante (Ryzen 5 e Core i5). Estes processadores topo de linha são, portanto, recomendáveis apenas caso você vá utilizar o computador para aplicações profissionais ou para quem deseja jogar ao mesmo tempo que roda outra aplicação, como no caso de jogadores que transmitem suas partidas ao vivo ou que capturam seus jogos em vídeo.
Também fica claro que, assim como o seu predecessor Pentium G4560, o Pentium Gold G5500 é o campeão na relação custo/benefício: é um processador barato que "aguenta" todos os jogos testados com bom desempenho (para o seu preço). Outro destaque na relação custo/benefício é o Ryzen 3 2200G: o processador da AMD obteve um desempenho médio semelhante ao Pentium Gold G5500 e, como também é bastante barato, pode valer a pena. Além disso, tenha em mente que o Ryzen 3 2200G vem com um vídeo integrado com desempenho razoável, de forma que pode ser uma boa escolha para quem tem pouco dinheiro para investir inicialmente, deixando para comprar uma placa de vídeo posteriormente.
O Core i3-8100 também destaca-se pela excelente relação custo/benefício, e fica claro que, para quem pode gastar um pouco mais, o Core i5-8400 e o Ryzen 5 2600 são ótimas escolhas, entregando um desempenho um pouco maior do que os processadores básicos.
Para finalizar, concluímos que pode valer a pena utilizar um processador intermediário (ou mesmo de entrada) com uma placa de vídeo topo de linha. Já o uso de um processador topo de linha com uma placa de vídeo intermediária ou básica não faz sentido em um computador voltado a jogos: você vai gastar mais e obter um baixo desempenho em jogos.
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