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Qual o nome e modelos comerciais desse tipo de chave?


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Para um projeto que estou fazendo, preciso de uma chave com três posições. Entretanto, durante a comutação, ela não pode ficar em aberto quando for comutar de um polo para outro. Por exemplo, para comutar do polo 1 para o 2, ela deve primeiro conectar no 2 sem sair do 1 e, só depois, desconectar do 1, ficando apenas no 2.
Vocês sabem o nome desse tipo de chave? Já li algo sobre isso em um livro, mas não lembro de detalhes.

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Essa aí da foto, se chama Chave HH. 

Tem de várias posições e quantidade de contatos. 

É exatamente do jeito que você quer, ela tem um trilho de cobre internamente, ao puxar a alavanca o trilho corre entre os contatos, de maneira que em determinado momento dois deles ficam ligados ao mesmo tempo. 

 

A outra é a chave gangorra, como o nome sugere na posição intermediária todos contatos ficam abertos. 

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Exatamente o que o APHAWK falou... por milisegundos ficará desconectada... uma opção a ser testada é a seguinte:

Se precisa de 3 posições, então tente com uma chave de 5 posições... nas posições intermediarias faça uma gambiarra noc contatos para que nesta posição dois contatos fiquem conectados... por exemplo:

Posições da chave de 5 posições:

| 1 | 2 | 3 | 4 | 5 |

As posições 2 e 4 serão as intermediárias e...

Na posição 2, os pinos 1 e 3 ficarão conectados

e na posição 4 os pinos 3 e 5 estarão conectados.

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Mas na chave que eu citei acima isso de ficar por um momento desligado não ocorre. 

 

Inclusive eu já tive um problema com isso, certa vez fiz um circuito de reversão de polaridade e eu só tinha essa chave. Acabei tendo problemas porque em determinado momento dois contatos ficavam ligados e dava curto circuito, para aproveitar a chave e o furo no painel que já estava pronto acabei usando relés. 

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Já vi chaves com essas características especiais serem construidas em circuito impresso. De forma serial, isto é, produzidas em massa, só conheço a seletora de transformadores de corrente. Alguns fabricantes como a sueca ABB e outras grandes empresas de eletrotécnica produzem alguns modelos de chaves especiais utilizando blocos de contato padrões acionados por um came cujo desenho impõe a lógica de comutação. É produto industrial, custo elevado. Com uma chave seletora de onda aberta que tenha 2 tapes consegue-se desenhar essa função. Por desenhar a função entenda refazer as 2 plaquinhas. No primeiro tape se desenha a primeira e terceira posição e no segundo tape a segunda posição.

Com uma chave seletora simples, 3 relés e pequena lógica tb se consegue implantar isso.

adicionado 7 minutos depois

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@Mestre88 ,

 

Já usei também chaves desse tipo deslizantes que colocam em curto, mas como tudo que é mecânico e depende de pressão constante, acabaram gerando ruídos depois de um tempo por causa da perda de pressão nos contatos. Ainda uso duas chaves dessas em um microfone, e haja ruído quando mudo elas .....

 

Claro que em aplicações analógicas isto costuma não causar problemas, como comutar enrolamentos de bobinas ou trocar um determinado capacitor.

 

Mas se fizer uma aplicação digital, esses pequenos ruídos devido à falhas de contato podem comprometer o projeto. Quem faz o projeto com ela é que tem de saber se isso pode comprometer o funcionamento.

 

Sou da mesma opinião do @Sérgio Lembo , usaria uma pequena lógica para se garantir que sempre algum pino estivesse conectado.

 

Paulo

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Realmente, depende da aplicação.

No caso precisa ver quanto tempo o contato anterior precisa ficar ligado até que o próximo seja acionado.

Para a chave mecânica que eu citei, o tempo depende da força do dedo.

 

O amigo @ArthurFrancisco12 poderia explicar melhor?

Dependendo uma lógica simples até mesmo com capacitores para retardar o desligamento fica melhor. Na saída tem a opção de transistores, relés, Mosfets, tiristores e por aí vai. Depende da carga.

 

 

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@Mestre88 Boa tarde, pessoal.

Sou aluno em um laboratório de alta tensão e estou projetando um novo voltímetro para a saída de um transformador de tensão variável 0 - 100 kV.

O voltímetro se baseia em um divisor capacitivo com um capacitor de alta tensão C1 e o capacitor C2, que pode assumir 3 valores para diferentes escalas de medição: 20, 50 e 100 kV (ver figura anexa).

A chave é utilizada para mudar o capacitor C2 utilizado. Normalmente, a escala deve ser selecionada antes de se ligar o transformador. Nesse caso não há problema algum.

Caso, entretanto, algum desavisado modifique a escala (comutando a chave) já com tensão aplicada, uma alta tensão será aplicada na chave porque o circuito ficaria momentaneamente "em aberto" na parte de baixa tensão do divisor capacitivo. Isso pode danificar a chave e os componentes do voltímetro.

Então, prevendo o pior caso, eu preciso garantir o chaveamento que tentei explicar antes, em que sempre haverá pelo menos um capacitor C2 conectado em qualquer instante, e o contato não fique em aberto durante o chaveamento.

la.jpg

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19 minutos atrás, ArthurFrancisco12 disse:

transformador de tensão variável 0 - 100 kV.

O voltímetro se baseia em um divisor capacitivo com um capacitor de alta tensão C1 e o capacitor C2, que pode assumir 3 valores para diferentes escalas de medição: 20, 50 e 100 kV (ver figura anexa).

Aí já mudou a coisa completamente. Como dizem: "o buraco é mais embaixo".

 

Precisa de uma chave comum e um circuito que fique bem longe da chave pra fazer essa comutação.

Não é qualquer "chavinha" ou relé que pode fazer essa comutação sem soltar centelhas ou que consiga isolar alta tensão.

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Supondo que o neutro disso esteja no terra que o cara desenhou, até dá para fazer isso, a tensão sobre o voltímetro será pequena, coisa de amostragem tal qual o TC realiza. Alguns cuidados de segurança devem ser implementados:

- fusível de alta tensão acima dessa chave seletora.

- Varistor em paralelo ao conjunto chave/voltímetro.

adicionado 4 minutos depois
8 minutos atrás, aphawk disse:

Com isolação de 100 KV ?????

Estou curioso onde se vai encontrar capacitores desse valor. É tensão de linha de transmissão! Enfim, alguém tem que estudar para tomar conta do nosso sistema elétrico, nossas tensões de transmissão são as maiores do mundo.

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Obrigado a todos pelos comentários.

Respondendo os comentários e perguntas:

Sérgio, gostei muito da sua ideia com os capacitores.

Também pensei em adicionar um varistor em paralelo.

O capacitor de 100 kV já temos no laboratório. É um capacitor de 100 pF, parecido com o dessa figura (o elemento da direita). Ele tem pequena capacitância / alta impedância, é fisicamente grande (da ordem de uns 50 cm de comprimento) e tem um isolamento adequado para suportar a tensão máxima na saída do transformador (à esquerda).

 

Como foi comentado, o terminal de baixo é aterrado, e o circuito para medição fica todo em baixa tensão (menos de 50 V, para os valores dos capacitores de baixa tensão que eu defini).

 

h1.png

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@BloodCeltics Lopes , 13kV é a distribuição nos postes que vai até os transformadores de rua. Da subestação que tem nas entradas das cidades grandes até a subestações distribuidas nos bairros entre 45 e 69kV. Note que no caminho dessas torres de linhas se tem um terreno murado, sem vegetação elevada. Desconheço a utilização de linhas superiores a 69kV, mas posso estar errado, não sou desse segmento. Nas grandes linhas que vemos nas estradas o usual é acima dos 340kV, havendo algumas linhas de 700kV e 1000kV.

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10 minutos atrás, Sérgio Lembo disse:

Desconheço a utilização de linhas superiores a 69kV, mas posso estar errado, não sou desse segmento.

Aqui na região do ABC Paulista se tem várias torres de 88kV cortando as cidades, inclusive atravessam um trecho da capital SP. Eu já vi várias plaquinhas escrito 88kV próximo a elas. 

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