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Se o Cobre extinguir da face da Terra, ele valorizará mais ?


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Olá.  Tenho está dúvida: tenho uma informação que as minas de Cobre se esgotarão por volta de 2035. Por isso, o material reciclável se valorizará muito. Mas, isso significa que o KG do Cobre será tão caro quanto o Ouro ?

O Estanho já está extinto e 1 Tonelada está equivalente à U$$ 64.000,00 dólares. 

Grato

@Renato.88 @Shaman93 @aphawk @K.e.V. T.a.G @GusGraf @alexandre.mbm

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@O Pequeno Príncipe ,

 

Antes de acreditar no que falam por aí, pesquise !!!

 

https://www.indexmundi.com/pt/preços-de-mercado/?mercadoria=estanho&moeda=brl

 

Preço da tonelada de estanho está hoje em R$ 129.000,00 , ou seja, R$ 129,00 o kilograma .....

 

Em 2009 falavam que as reservas mundiais não durariam 10 anos ...... então bastou apenas fazerem mais minerações, e pronto, problema resolvido !

 

A mesma coisa ocorre com o cobre. Só que hoje a China se especializou em fazer o recozimento do cobre e vender os fios feitos com esse cobre recozido, e com isso diminuiu bastante a demanda do cobre puro.

 

Porém a dificuldade de se achar mais jazidas de cobre envolve minerar a profundidades maiores, e isso aumenta muito o custo, tornando o cobre bem mais caro do que era.... Para você ter uma ideia, em 1985 uma tonelada de cobre valia US$ 1.800,00 , era considerado um metal barato,  e hoje vale US$ 10.000,00 ......  tudo é a lei da oferta e da procura !

 

Para você pensar, verifique a variação do preço do minério de ferro, desde 1980 até hoje .... e esse minério tem fácil no mundo todo !

 

Não se preocupe que nunca haverá esgotamento desses minerais, eles existem em quantidade gigantesca, só que o custo para obter sempre vai subir...

 

Paulo

 

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A medida que fica mais caro minerar, o material fica mais caro, e a reciclagem começa a se tornar viável.

Exemplo disso é o caso do fio de cobre envernizado, que hj é pago muito pouco a que coleta, pois o processo p/ separar o cobre é caro, então o cobre teria que valer muito mais p/ ser algo viável de haver coleta em massa.

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@O Pequeno Príncipe Tem um conceito relevante a ter em mente que é o de reserva explotável. Uma reserva mineral é algum lugar onde tem quantidade significativa de minério de interesse depositada. Pra ela ser explotável, o custo tem que ser competitivo frente ao custo de exploração das reservas atuais, caso contrário é como se ali sequer existisse aquele material. Conforme o minério se torna mais raro, ou por algum motivo a demanda aumenta, reservas que antes não eram viáveis economicamente agora passam a ser. É por isso que é comum a estimativa de 'tempo de duração' de recursos minerais ser constantemente revista. Também entra em jogo que novas reservas podem ser descobertas, além de que a tecnologia e o custo associados aos processos de reciclagem também estão em constante evolução (processos que eram caros tornam-se mais baratos e eficientes, e a reciclagem de materiais que antes não era viável economicamente, passa a ser). Um exemplo muito claro nesse sentido é o do ouro: o preço da tonelada de sucata eletrônica, que é vendida entre outros motivos pra extração de ouro, é muitas vezes o preço da tonelada do próprio minério de ouro, mesmo que de alta qualidade (com alto teor % de ouro).

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Tem também diferença em escala, entre preço final, ao consumidor, e preço de matéria prima. Pelos mesmos pesos, os preços são bem diferentes. Quando ao material é agregado trabalho, o preço fica maior. E quando se agrega marca ("brand"), fetiche, moda... aí é que o preço explode de vez. Quanto custa o material necessário para fazer um relógio Rolex? Ainda que consideremos o custo ao consumidor do material necessário, o preço do produto acabado é muito superior. Fora que a estrutura para o comércio em grande escala também é cara. Não quero jogar água na fervura mas talvez tenha alguma noção realista. Quanto custa à Metálicos Gerdau, por exemplo, reciclar um quilo de ferro? Se for reciclar apenas um quilo, o custo é impraticável... Quanto o carroceiro ganha do dono do ferro-velho pelo quilo de cobre? Quanto esse dono de ferro-velho ganha pelo mesmo quilo quando vende a um concentrador? E quanto ganha esse concentrador quando vende à Gerdau? Conheço um pouco do mercado de metais porque trabalhei não nesse mercado diretamente mas prestando serviço de implantação de sistema  ERP, faz tempo. Mas pelo que pude perceber é um mercado para grandes e poderosos "players". Não que não caia uma migalhas para os pequenos, mas para os pequenos, tenho a impressão, só se for por falta de opção...

 

(***)

 

E falando de negócio, talvez seja off topic mas... apesar de eu ser meramente hobista, quando estava querendo fazer umas luminárias, encontrei na Internet um sujeito que a partir de materiais de baixo custo mesmo quando comprado em pequena escala - pano, arame, cola etc. - estava indo muito bem. E ganhava de tudo que é lado: fazendo luminária, vendendo luminária, ensinando a fazer luminária e ensinando a administrar pequenos negócios. E como ele tem várias outras pessoas empreendedoras se dando bem em ramos que, se podem ser interessantes à pessoa comum, não interessam aos grandes.

 

Então não é propaganda, não conheço nem o sujeito nem seus produtos, nem para elogiar nem para criticar, é apenas exemplo: Criativolucractivo.

 

Cheguei a trocar uma figurinha com ele, falei que estava fazendo um circuito para agregar eletrônica às luminárias. Ele mostrou-se bem aberto e como eu não tenho nem conhecimento técnico nem condições de assumir nenhum compromisso, indiquei quem conhecia, que era uma moça da Engenharia Elétrica da UFRJ, que desenvolvia projetos por encomenda. O que eu estava fazendo - circuito PWM para controlar brilho de leds - só consegui com a ajuda dos mestres daqui. Fiz 3, dei de Natal e até hoje não sei bem como funcionam, rs...

 

Mas aqui mesmo, nesse CDH, tem a larga e profunda experiência do nosso anfitrião, Gabriel Torres, no ramo de hardware. Nunca fiz um curso dele mas pela excelência dos livros que comprei dá para sentir que seu trabalho é muito sério e, muito importante, totalmente prático. Olha aqui.

 

Boa sorte!

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2 horas atrás, LMolinari disse:

Não leve muito a sério essas notícias alarmistas. Por exemplo, lá pelo início dos anos 70 afirmavam que em 30 anos o petróleo se esgotaria. Não aconteceu nada disso.

Não sei se é um exemplo muito bom... Na década de 70 o barril de petróleo custava 20% do que custa hoje (já corrigido com a inflação), sendo que hoje temos métodos muitíssimo mais eficientes de extração e transporte.

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13 minutos atrás, Shaman93 disse:

Na década de 70 o barril de petróleo custava 20% do que custa hoje (já corrigido com a inflação), sendo que hoje temos métodos muitíssimo mais eficientes de extração e transporte.

Por outro lado, nos anos 70 o mercado de petróleo não era tão manipulado quanto hoje, seguia muito mais o fluxo natural de oferta/procura, não era usado tão acintosamente como arma para estabelecimento de poder geopolítico.

O mesmo ocorre com o cobre e com tudo que é riqueza. A lei de oferta/procura está revogada nesse momento. Por isso é que talvez não seja má ideia, tanto quanto for possível, buscar alternativas.

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Na sociedade da informação nós alimentamos em nós mesmos a tendência de vermos "informação" onde ela não existe. Especulação ou pretensão de previsão nunca foi informação, ainda que se ancorem em dados passados e presentes. O futuro não se conhece. Por convenientes que sejam os estudos e as investigações nesse sentido advinhatório, a existência de sua comunicação altera a equação, por conseguinte o cálculo, o resultado. Aliás, obviamente não há outra finalidade na tal comunicação senão alterar aquele destino imaginado.

 

Antes de nós, recursos naturais esgotar-se-ão, ou não; o tempo para esse esgotamento é previsível na medida em que nossa utilização deles não mudar. A comunicação do problema promove justamente essa mudança. Assim como se dá com os ativos (papéis) de empresas humanas de capital aberto, as quais no geral não existem para a eternidade e um dia falem ou se transformam, interessa à dinâmica dos mercados o falatório que manipula as componentes oferta e demanda, de uma lei simples que não está nem revogada nem suspensa. O homem se aperfeiçou em forjar "verdades de época" que promovam sua sobrevivência.

 

Os sistemas de pensamento que alardeam os perigos ou, por outro lado, as impossibilidades de uma escassez em tempo relevante para a existência da humanidade são apenas o estilo de cada lado num MMA de ideias. Não é necessário que o lutador sinta sua consciência doer para que o outro lado pense mal da ética de seus golpes. Estamos presos na incomunicabilidade efetiva da determinação de uma verdade absoluta.

 

O cobre e tantos outros recursos naturais já poderiam ter acabado, se nada tivesse mudado no meio do caminho. Alguns religiosos pensantes pregam que "este mundo é para ser usado (e cuidado), pois ele será suficiente para o tempo de Deus". Esse consumismo de dons materiais é uma forma de ter fé. Um homem de coração bom pode ser o agente do mal que sofre outro homem de coração bom ou mau. Somos todos incompletos, se sinceros ou se atores.

 

Oferta e demanda são hoje manipulados frente ao mercado financeiro. É a nova arte nas guerras econômicas. Todo mundo sabe que um soco bem colocado nocauteia, então o ilusionismo ganha a vez para que o soco passe o bloqueio.

 

O mundo do homem é criado por inteligências combatendo. Crentes de religião falam em espíritos, anjos; crentes de futurologias, em simulação retroativa, viagens no tempo. Crentes de agnosticismo & Cia, juntamente com alguns que fingem ter doutrina fora da carne, tendem a "diagnosticar" que é tudo coisa do Homem. Dentre todos, alguns ousam emendar: uma maravilha!

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