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Linux: Porque usar, quando usar, qual melhor distro. Mas porque Linux?


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Eu uso porque odeio Windows, não funciona direito no meu computador. Eu uso quando estou com raiva de Windows. Pra mim a melhor distro é aquela que me deixe longe do Windows, e finalmente, se deve usar Linux pra que não se use o Windows.

 

Tirando meu ódio ao Windows, eu uso porque é bem mais leve e roda as minhas coisas mais liso, é mais bonito dependendo a interface que se escolher, enfim...

Tirando o Arch Linux, não tem distro melhor, também.

1 hora atrás, Mega Blaster disse:

Todo usuário de Windows, a grosso modo, é um ignorante que não quer ter trabalho pra resolver, por si só, as dificuldades que aparecem ao usar um SISTEMA OPERACIONAL, Por conseguinte, aceita o que lhe é imposto e concorda em pagar sem questionar ou reclamar, quando paga!

Tem gente também que depende de programas que só tem no Windows. Tem muito arquivo que corrompe usando o OpenOffice ou LibreOffice, e a maioria dos programas 3D tirando o Blender não funcionam no Linux, muita coisa de faculdade não pega no Linux, coisa da Adobe, etc, o que é triste. E a maioria dos jogos que o jovem moderno gosta, não funcionam no Linux também.

De modo geral, ambos os sistemas talvez possam ser considerados falhos (o Windows é, o Linux talvez seja), mas é melhor um sistema falho que funciona bem do que um sistema falho que não funciona bem e é feito pra preguiçoso.

  • Obrigado 1
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@Mega Blaster Ainda tem o problema do hardware... eu mesmo tive problemas com uma placa wifi no linux que mesmo com horas de pesquisa, poucas soluções se mostraram sequer relevante pra achar a causa do problema... a saída na época foi configurar um roteador velho como cliente wifi e ligar o PC cabeado... da pra entender que o problema nem era do Linux em si, mas da falta de padronização entre as distros, a briga entre o system D e os velhos iniciadores baseados em int e runlevels... o que torna um inferno desenvolver drivers pra linux, e também da ma vontade de fabricantes de dar algum suporte ao menos nas distros baseadas em debian e cent OS....

 

A questão ai é que quando se tem um problema no windows, a base de usuários facilita achar uma solução, nem que seja um "sobrinho formatador", ja no Linux, gastar horas no PC resolvendo um problema, ou uma incompatibilidade, sai mais barato para muita gente só usar o windows mesmo, pra muita gente o PC é so um meio para um fim ou uma ferramenta de trabalho, e só quer algo que funcione e tenha suporte fácil de um "ze formatador" que seja acessível e resolva o problema em horas.

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@F4b10 Passei por isso. Quantos "zés arruelas" conseguiram resolver problemas de fato? O "zé da esquina" sabe tanto quanto o padeiro entende de equação da dobra espacial do filme do dog caramelo super herói. Joga no google a pergunta e vem cheia de respostas que o PISICOGOOLE  ficam traumatizados com essência de baunilha! @F4b10 Em TODAS  as instalações que fiz de Linux, NUNCA  tive problemas de HARDWARE, em nenhuma circunstância, seja com o hardware que fosse. E TODAS as pesquisas davam solução via comando para qualquer questão. O inconveniente de tudo isso, era que tinha que digitar códigos no terminal, coisa que usuários do windows, não querem fazer. Querem que scriipts feitos por terceiros resolvam as brocas sem interferência do usuário, de forma automatizada. Apenas aceite.

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  • Moderador

@Mega Blaster

 

Este tópico esta virando discussão de LINUX e Windows e não sobre versão do S.O.

 

Deixa eu ver se entendi, só porque eu utilizo Windows, significa que sou preguiçoso? que não quero pensar? Olha meu caro.... está errado e tenho que discordar de você.

Veja: Se você fosse um pai de família, que sua profissão não fosse algo relacionado a tecnologia da informação, que tivesse outros afazeres.... Você iria querer reaprender sobre um S.O do zero? Veja... pode ser que sim e pode ser que não..... isso depende dos seus objetivos, incluindo TEMPO e PRODUTIVIDADE.

 

Porque eu vou perder tempo instalando e aprendendo sobre um SO se o outro que eu já uso faz as mesmas coisas? Não tem lógica pra mim...... para você pode ate ser que sim...

 

Agora, taxar o usuário do windows de preguiçoso é digamos que um excesso de sua parte, o que mostra que precisa aprender muito sobre o tema. Da a entender que esta revoltado rsssssssss.

 

Privacidade? segurança? virus? livre arbítrio? tem em todos, só saber usar... 

 

 

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@Mr. Caio Augusto Talvez minha colocação tenha dado a entender que TODO usuário de Windows é preguiçoso (apesar de não ter dito "todos") e foi muito forte realmente. Me desculpo por isso. Mas não é isso. Me refiro a MUITOS, muitos mesmo, que só usam porque realmente não querem fazer nada para ter algo de graça, MAS (alguns) usam programas maliciosos como hack para validar chaves falsas. É evidente que em algumas circunstâncias, usuários tem necessidade, por obrigação empresarial, compatibilidades de programas, apps, etc.. usar ele. Outros somente porque gostam. O ponto que quero chegar é esses "muitos" a que me refiro, são pessoas que encontrei ao longo da jornada, as quais sugeri mudar para Linux e foi frustrante ouvir as respostas pelo simples fato de ter que usar o terminal, demonstrando uma clara preguiça de ter algum trabalho, por menor que fosse. Para elas, dentro do uso que faziam, não tinha a menor diferença qual SO usar, já que era o basicão de assistir vídeos e ver mídias sociais. E não sou revoltado, sou indignado pela imposição do poder econômico dessa turma e a grande maioria das pessoas aceitam isso passivamente. Esse questionamento é contra aqueles que criticam o Linux puramente por ignorância (e preguiça), sendo que nem sequer cogitam experimentar, seja qual distro for, por ter que pensar, pesquisar, escrever alguns comandos. E o Windows entrega isso tudo pronto, levando como contra partida nossa privacidade. Espero ter sido mais claro.

 

E tem razão: O assunto é qual distro é a melhor. 

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Existem distribuições que requerem mais trabalho e conhecimento, vide o Arch. Os desenvolvedores deixam claro que não estão preocupados em serem acessíveis para leigos. Não é seu publico alvo.

 

O Fedora, meu eterno amor 🤣 desde a versão Core 6 (~2006), por exemplo, que instalei substituindo o Arch há poucas semanas, é mais amigável comparativamente, mas não é um Debian ou Ubuntu. Exemplo prático: nada de reprodução de codecs cobertos por patentes numa instalação padrão, seja no Firefox, Chromium, ou aplicativo "Vídeos" do GNOME. A solução é:

 

- Adicionar o repositório RPM Fusion: https://rpmfusion.org/Configuration. Observação: de uns tempos para cá, o instalador do Fedora tem uma opção "habilitar repositórios de terceiros", que, dentre outros (como da Steam!), adiciona apenas a parte do RPM Fusion que contém o driver proprietário da Nvidia; o resto fica de fora.

- Substituir o pacote ffmpeg-free do repositório oficial pelo ffmpeg do RPM Fusion; opcionalmente, instalar os drivers necessários para ter aceleração por hardware: https://rpmfusion.org/Howto/Multimedia.

 

No Debian e Ubuntu, é um pouco mais fácil, pois os pacotes equivalentes estão no repositório oficial.

 

E assim vai. Por fim, tem a questão de gosto. Eu simplesmente prefiro distribuições baseadas em RPM. Convivo com o openSUSE tranquilamente -- usei por anos tempos atrás (o RPM Fusion dele é o repositório Packman). Fedora e clones do RHEL são a minha casa 🏡, porém. 🍺

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Meu mundo começou no Kurumim. Ainda tenho o CD e, pasme! Funciona! Mas minha paixão começou com o Famelix. DEUS do céu! Era lindo! Nunca mais houve algo tão bonito. Mesmo que tinham falhas, mas cara, que beleza de visual. Não entendo porque abandonam coisa tão boas e belas.

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  • Coordenador

Esse debate tem relevância, mas é importante não elevar os ânimos, pessoal (ou deixa de ser produtivo). 🙂

 

Bem, quanto à minha opinião... A maioria das pessoas compra um computador para sair usando programas, não para precisar instalar um sistema operacional. É assim que a Microsoft dominou o mercado de desktop: expandindo a presença do Windows como sistema pré-instalado. O Linux não consegue se popularizar nesse mercado da mesma forma que o Windows Phone não conseguiu no mercado mobile: é difícil lutar contra monopólios já consolidados.

 

Nós aqui temos um conhecimento mais aprofundado em informática. Nós queremos aprender sobre esse mundo, mas a maioria das pessoas quer apenas uma ferramenta de trabalho ou um "fliperama" pronto e na zona de conforto (não porque o Linux da atualidade seria difícil de aprender, mas porque o Windows já está lá e funciona). E não há nada de errado nisso. Não é justo atribuir a esse público, de forma generalizada, algum comportamento pejorativo.

 

Sobre o mundo Linux... Dizer coisas como "a melhor distro é <insira seu favoritismo aqui>" é algo completamente sem sentido e descolado da realidade. A melhor distro é aquela que atende às suas preferências e necessidades, e isso no hardware específico que você tem.

 

No final das contas, o que realmente muda entre uma distribuição e outra? O gerenciador de pacotes, o fluxo de atualizações, as opções de interface gráfica oferecidas e os pacotes pré-instalados (é claro que há mais detalhes, mas os elementos centrais são esses). A consequência disso? É possível replicar, a grosso modo, o funcionamento de um sistema em outro, mesmo que cada distro possa ter predisposição inicial a destacar em alguns cenários. Conclusão: adianta ficar "brigando" por distro favorita? Definitivamente não.

 

O que é importante trabalhar é o combate à desinformação. E há muita, o que contribui para afastar possíveis usuários que nem chegam a testar qualquer distribuição. Diversas pessoas ainda pensam, por exemplo, que é necessário ficar usando o terminal constantemente no Linux, sendo que para boa parte das pessoas, nas distros mais amigáveis, sequer há necessidade de interagir com ele (ou, se houver, será mínima). Outro mito muito difundido é "Linux não é bom para jogos". Atualmente, sistemas Linux rodam a grande maioria dos jogos de Windows (excetuando-se principalmente aqueles com anti-cheat invasivo a nível de kernel) e o fazem com maestria (exemplo disso é o sucesso avassalador do Steam Deck e o lançamento de mais consoles rodando Linux).

 

Quanto a mim? Bem, não gosto das práticas de mercado da Microsoft e meu workflow funciona muito bem no Linux. Também posso jogar minha biblioteca Steam quase inteira nele. Além disso, há o aspecto visual: a meu ver, sistemas Linux - e falo principalmente do ambiente GNOME - estão anos-luz à frente do Windows em termos de beleza, identidade e coesão visual, fora todas as possibilidades de personalização nativas (nesse ponto, destaque para o KDE Plasma). A segurança é um bônus, mas não importo muito com isso, pois nunca tive qualquer problema quando usava Windows (que também pode funcionar muito bem nesse aspecto).

 

A distro que mais usei até hoje foi o Debian, em suas edições Stable e Testing. Além dele, Arch Linux foi outro que usei bastante. Eu poderia acrescentar várias outras distribuições que usei e estou conseguindo lembrar: Manjaro, Ubuntu, Kubuntu, Pop!_OS, KDE Neon e Linux Mint. Há outras, como ElementaryOS, Fedora, OpenSUSE e Lubuntu, que cheguei a testar, mas não gostei. Atualmente, estou com o Zorin OS Pro, que está sendo um espetáculo de sistema: https://zorin.com/os/

 

Em 23/02/2024 às 21:36, F4b10 disse:

Ainda tem o problema do hardware... eu mesmo tive problemas com uma placa wifi no linux que mesmo com horas de pesquisa, poucas soluções se mostraram sequer relevante pra achar a causa do problema... a saída na época foi configurar um roteador velho como cliente wifi e ligar o PC cabeado...

Há quanto tempo você teve essa experiência? Também tive problemas assim... Mas no Windows:

  • Comprei duas placas de rede com chipset AX210 e, no computador com Linux, foi só plugar e usar (o driver já estava no kernel e detectava automaticamente tanto o wi-fi quanto o Bluetooth). No computador com Windows 10, foi um parto para instalar o driver e fazer funcionar.
  • Joysticks, um GameSir T4 Pro SE e um Wii U Pro Controller, mesma coisa: no Linux, é só plugar o adaptador de Bluetooth e jogar. No Windows, precisa de drivers para cada controle (no caso do GameSir, precisei usar o adaptador 2.4 GHz proprietário).
  • Impressora Epson L375: para funcionar no Zorin OS (ou Ubuntu ou distros semelhantes), basta ligar a impressora, abrir o painel de configurações do sistema e clicar em adicionar. Pronto! No Windows, boa "diversão" com o driver da Epson...
  • RX 570 4GB no Windows 10: eu vivo tendo que corrigir problemas de driver porque o Windows Update "passa por cima" dos drivers da AMD.

O suporte de drivers no Linux melhorou absurdamente nos últimos anos. Mas é claro que varia conforme cada hardware: no caso da Nvidia, por exemplo, o driver proprietário ainda pode causar os mais diversos problemas (estou para trocar minha GTX 1070Ti por uma placa AMD por conta disso).

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Isso está mais pra conversa de bar que para o forum. E no bar ainda podiam ter bebidas e petiscos e aqui não tem agora 😞 

 

Recortei umas coisas que eu li acima e vou escrever algo da minha experiência com essas coisas.  Estou sempre em torno dessas coisas afinal...

 

Em 27/02/2024 às 07:53, KairanD disse:

Além disso, há o aspecto visual: a meu ver, sistemas Linux - e falo principalmente do ambiente GNOME - estão anos-luz à frente do Windows em termos de beleza,

 

Estou em uma mesa onde tem em geral 3 ou 4 desktops e um ou dois laptops. E 5 monitores.

 

Desses desktops 3 rodam Linux mas só 2 tem interface gráfica. Um roda Ubuntu 24 e outro roda Centos 8.  As estações Windows rodam Windows 10 ou 11, e uso o Linux da Microsoft neles via WSL  para desenvolvimento.

 

E acho que a inerface do Windows é mais bonita e mais limpa que a dos Linux. Mais capricho nas coisas.

 

O boot no Linux é uma festa: o sistema passa de modo texto para gráfico com texto, depois gráfico com texto e cores e outras fontes e mostra centenas de linhas que estão sendo gravadas em arquivos de log para quando eu precisar de fato ler. O Ubuntu é mais limpo que o Centos e o Suse até onde uso, mas o Windows é mais limpo: ao fim do POST carrega o sistema e mostra a tela de login

 

O shutdown do Linux é também bastante festivo no Centos e no SUSE, com o sistema passando para o modo texto e mostrrando várias coisas que provavelmente não vão interessar.

 

No uso eu acho difícil comparar o File Explorer do Windows com o Nautilus ou qualquer coisa que eu já tenha visto no Linux. Eu uso Mac também, e o Finder é oura miséria. Tente copiar coisas no Linux de /etc para /usr/bin na interface gráfica... Sem passar épocas reconfigurando permissões. Pense em um usuário que só quer fazer isso: reorganizar arquivos, usando uma interface gráfica.

 

No Windows eu posso marcar simplesmente para não me mostrar ícones de aplicativo. Nenhum. Nunca. Porque eu não sei o que vou usar a seguir e quando eu sei não preciso dos ícones. No 

GNOME é o diabo pra fazer algo simples assim. No KDE é pior. E claro que não uso barras de tarefas  então me agrada que ela possa desaparecer simplesmente da minha vista. 

 

No GNOME a $%$$%$%^%^ janela MacOS-like fica lá até outra janela aparecr na frente, só aí ela desaparece. Assim que eu tirar a janela da frente a barra volta. Um porre. Para meu uso, claro.

 

No Windows 11 aquela janela de snaps que aparece no alto quando você arrasta uma janela qualquer (devirada de uma ferramenta grátis da Microsoft desde o Windows 7 eu acho, não tem equivalente fácil no Linux ou no Mac --- MAC é Linux, a propósito. E Android é Linux. E windows desde 18/19 ---  tem um kernel Linux embutido. Com aquilo fica muito fácil ajustar rápido qualquer número de janelas. É muito produtivo para quem usa máquinas com 2 ou mais terminais, como é meu caso. 

 

 

Em 27/02/2024 às 07:53, KairanD disse:

Há quanto tempo você teve essa experiência? Também tive problemas assim... Mas no Windows:

 

Para ser justo: olhando aqui na minha mesa agora:

  • tem um Mouse 3D Space Commander que só funciona em Windows. E se ele rodasse pouco ia valer porque do software 3D que eu uso só o Blender roda em Linux.
  • E meu colorímetro da DataColor também só roda em Windows. 
  • Aqui na mesa está o celular que eu mais uso, e roda Dex e posso usar projeção da tela sem fio. Só no Windows, com fio ou sem fio.
  • tem 3 monitors aqui da LG que vieram com software de calibração. Só roda em Windows.

 

Em 27/02/2024 às 07:53, KairanD disse:

Impressora Epson L375: para funcionar no Zorin OS

 

Isso acontece porque em geral Linux usa CUPS como sistema de impressão na porta 9100. Mas em geral a impressora (pode ser essa EPSON, a maioria das HP e muitas outras. 

 

Mas muitas vezes não se tem todas as funções de impressão 😞 no Linux. Se tiver uma impressora duplex por exemplo, uma que tenha escaninhos... Um porre se não usa Windows. Se você usa é só marcar lá na hora de imprimir: duplex, escaninho 3, use papel da gaveta 2 por gentileza 🙂 

 

E aquelas ferramentas de alinhamento de impressão, limpeza de bicos e coisas assim, só tem para Windows junto com os drivers da impressora

 

Em 26/02/2024 às 20:24, Marcos FRM disse:

Existem distribuições que requerem mais trabalho e conhecimento, vide o Arch. Os desenvolvedores deixam claro que não estão preocupados em serem acessíveis para leigos. Não é seu publico alvo.

 

Uma distribuição distribui as mesmas coisas. Linux. Muda o gerenciador de pacotes, algo na interfece. O acesso a repositórios, a presença ou não de software proprietário, que é algo que tem um dono que pagou para isso ser escrito e desenvolvido.

 

Em 27/02/2024 às 07:53, KairanD disse:

Bem, não gosto das práticas de mercado da Microsoft e meu workflow funciona muito bem no Linux

Em 25/02/2024 às 20:04, Mega Blaster disse:

E não sou revoltado, sou indignado pela imposição do poder econômico dessa turma e a grande maioria das pessoas aceitam isso passivamente. Esse questionamento é contra aqueles que criticam o Linux puramente por ignorância (e preguiça), sendo que nem sequer cogitam experimentar, seja qual distro for, por ter que pensar, pesquisar, escrever alguns comandos.

Em 25/02/2024 às 20:04, Mega Blaster disse:

E não sou revoltado, sou indignado pela imposição do poder econômico dessa turma e a grande maioria das pessoas aceitam isso passivamente.

 

Devo lembrar que Linux "nasceu" exatamente por isso.  Linus Torvalds e outros incorformados com os custos de licenciamento do Unix da AT&T  criaram um clone, uma descarada cópia do Unix Sytem V da AT&T sem pagar nadinha e de poderia rodar em processadores mais modestos do que os VAX que Linus usava na faculdade.

 

E foi colocado em domínio público porque assim ninguém tem culpa de nada 😄 Queria saber o que Ken Thompson (hoje no Google), Dennis Ritchie (falecido) ou Brian Kernighan (hoje em Princeton), alguns dos criadores do Unix, acharam disso na época.

 

E é bom lembrar que Android é Linux. E MacOS é Linux.

 

Em 27/02/2024 às 07:53, KairanD disse:

O que é importante trabalhar é o combate à desinformação.

 

Sim. Em todos os campos. 

 

 

Em 25/02/2024 às 20:04, Mega Blaster disse:

E o Windows entrega isso tudo pronto, levando como contra partida nossa privacidade.

 

Melhor considerar que qualquer atividde on-line é muito mais invasiva que esse sistema. Considere o Android, o IOS, O que o Google faz, o FAcebook, o Instagram... Mesmo o Github, cujo conteúdo pode ter sido usado desde sempre para treinar modelos de IA justamente para programar. Não por acaso o GitHub Co-Pilot pode completar seu código com seu estilo ou escrever umas coisas pra você. 

 

O Google usou todas as mensagens de voz do planeta para treinar seus modelos de reconhecimento de fala. Sem segredo.

 

Em 23/02/2024 às 21:36, F4b10 disse:

A questão ai é que quando se tem um problema no windows, a base de usuários facilita achar uma solução, nem que seja um "sobrinho formatador", ja no Linux, gastar horas no PC resolvendo um problema, ou uma incompatibilidade, sai mais barato para muita gente só usar o windows mesmo, pra muita gente o PC é so um meio para um fim ou uma ferramenta de trabalho, e só quer algo que funcione e tenha suporte fácil de um "ze formatador" que seja acessível e resolva o problema em horas

 

Não me leve a mal, mas isso parece desreipeitoso em relação aos profissionais de suporte e serviços. Como você mesmo disse "o PC é so um meio para um fim ou uma ferramenta de trabalho" e assim é para cada um desses "Zé". 

 

Todo problema é simples para quem sabe resolver.

 

 

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Em 28/02/2024 às 21:28, arfneto disse:

Uma distribuição distribui as mesmas coisas. Linux. Muda o gerenciador de pacotes, algo na interfece. O acesso a repositórios, a presença ou não de software proprietário, que é algo que tem um dono que pagou para isso ser escrito e desenvolvido.

 

O Arch nem instalador gráfico tem. Qual mídia de instalação para leigos joga o usuário num terminal com cursor piscante? Seus desenvolvedores avisam os usuários de quebradeiras que requerem, ou podem requerer, intervenção manual. Exemplo: https://archlinux.org/news/grub-bootloader-upgrade-and-configuration-incompatibilities/.

 

GNOME Software ("Programas") usa o PackageKit para interagir com os repositórios da distribuição, tendo a importante tarefa de oferecer atualizações do sistema de forma simples através da interface gráfica. Tal recurso não existe no Arch, pois sua integração com o pacman/libalpm está propositadamente desativada:

 

gnome_software_updates_v2.thumb.png.6eb4f17109b5437bf6c7441f13b95977.png

(no equivalente do KDE, será igual)

 

https://github.com/archlinux/archinstall/issues/1321

 

Handling system packages via packagekit is just fundamentally incompatible with our high-maintenance rolling release distro, where any update might leave the system in an unbootable or otherwise unusable state if the user does not take care reading pacman's logs or merging pacnew files before rebooting.

 

(heftig é um desenvolvedor de longa data do Arch)

 

Arch não é para leigos. Nunca foi, provavelmente nunca será.

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11 horas atrás, arfneto disse:

Isso está mais pra conversa de bar que para o forum.

Muitas vezes esse tipo de tópico acaba virando uma guerra de "qual distro é melhor". Optamos por permitir, mas com cautela para evitar sair muito do foco ou gerar desentendimentos. 🙂

 

11 horas atrás, arfneto disse:

E acho que a inerface do Windows é mais bonita e mais limpa que a dos Linux. Mais capricho nas coisas.

 

O boot no Linux é uma festa [...].

 

O shutdown do Linux é também bastante festivo no Centos e no SUSE, com o sistema passando para o modo texto e mostrrando várias coisas que provavelmente não vão interessar.

A parte da beleza é muito subjetiva. Mas a de coesão visual nem tanto. O que incomoda no Windows 11 é a falta de coesão. Há mistura de elementos das mais diversas versões anteriores do Windows: https://plus.diolinux.com.br/t/windows-11-50-tons-de-interface/44223

 

Sobre essa questão da inicialização e desligamento, varia conforme a distro. Sistemas mais "raiz" como o Debian costumam mostrar logs em modo texto. Já o Zorin OS - e outros sistemas mais amigáveis - tendem a ser mais "refinados" e ocultar isso. O Zorin tem uma bela iniciação gráfica, com direito a animações e tudo. 🙂

 

11 horas atrás, arfneto disse:

No GNOME é o diabo pra fazer algo simples assim. No KDE é pior. E claro que não uso barras de tarefas  então me agrada que ela possa desaparecer simplesmente da minha vista.

 

No GNOME a $%$$%$%^%^ janela MacOS-like fica lá até outra janela aparecr na frente, só aí ela desaparece. Assim que eu tirar a janela da frente a barra volta. Um porre. Para meu uso, claro.

Creio que esses comportamentos possam ser alterados tanto no GNOME (por meio de extensões) quanto no KDE Plasma.

 

11 horas atrás, arfneto disse:

No Windows 11 aquela janela de snaps que aparece no alto quando você arrasta uma janela qualquer (devirada de uma ferramenta grátis da Microsoft desde o Windows 7 eu acho, não tem equivalente fácil no Linux ou no Mac [...].

Seria o "mosaico" de janelas? Creio que o KDE Plasma já tem isso há algum tempo. No GNOME era necessário adicionar uma extensão para ter esse comportamento, mas sistemas como o Ubuntu 23.10 e o Zorin OS 17 já estão trazendo isso como uma opção facilmente configurável no sistema. 😉

 

10 horas atrás, arfneto disse:

Para ser justo: olhando aqui na minha mesa agora:

  • tem um Mouse 3D Space Commander que só funciona em Windows. E se ele rodasse pouco ia valer porque do software 3D que eu uso só o Blender roda em Linux.
  • E meu colorímetro da DataColor também só roda em Windows. 
  • Aqui na mesa está o celular que eu mais uso, e roda Dex e posso usar projeção da tela sem fio. Só no Windows, com fio ou sem fio.
  • tem 3 monitors aqui da LG que vieram com software de calibração. Só roda em Windows.

Mas muitas vezes não se tem todas as funções de impressão 😞 no Linux.

Sim, há equipamentos que ainda podem ter problemas de compatibilidade no Linux. Mas todos os itens que você citou acabam sendo bem específicos. Ou seja, coisas que a maioria dos usuários dificilmente usaria.

 

Antigamente, configurar mesmo os mais comuns equipamentos poderia ser um porre no Linux. Atualmente, isso melhorou demais, embora ainda existam problemas. Mas o Windows também tem problemas, como mencionei naqueles exemplos.

 

A maior fraqueza do Linux nesse ponto, na minha opinião, são os drivers proprietários da Nvidia. Já tive os mais diversos problemas com eles. Para quem usa Linux, eu sempre recomendo passar longe da NoVideo e comprar hardware AMD. 🙂

 

Talvez isso mude com o desenvolvimento acelerado dos drivers nvidia-open e nvk, mas só o futuro dirá...

 

10 horas atrás, arfneto disse:

Uma distribuição distribui as mesmas coisas. Linux. Muda o gerenciador de pacotes, algo na interfece. O acesso a repositórios, a presença ou não de software proprietário, que é algo que tem um dono que pagou para isso ser escrito e desenvolvido.

Exato! Para quem já tem experiência, eu diria inclusive que a escolha da distro acaba sendo menos importante do que parece, pois é possível replicar comportamentos de uma distro em outra.

 

Contudo, não podemos negar que alguns sistemas exigem uma curva de aprendizado realmente bem mais alta, principalmente quando pensamos no usuário iniciante. Sistemas como Arch e Debian podem causar até traumas em quem está começando e não deseja se aprofundar nas wikis. 😆

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Em 28/02/2024 às 21:28, arfneto disse:

O boot no Linux é uma festa: o sistema passa de modo texto para gráfico com texto, depois gráfico com texto e cores e outras fontes e mostra centenas de linhas que estão sendo gravadas em arquivos de log para quando eu precisar de fato ler. O Ubuntu é mais limpo que o Centos e o Suse até onde uso, mas o Windows é mais limpo: ao fim do POST carrega o sistema e mostra a tela de login

 

O shutdown do Linux é também bastante festivo no Centos e no SUSE, com o sistema passando para o modo texto e mostrrando várias coisas que provavelmente não vão interessar.

 

Isso é algo que está sendo lentamente resolvido ao longo do tempo.

 

https://gitlab.freedesktop.org/plymouth/plymouth/-/issues/141#note_836003

https://fedoraproject.org/wiki/Changes/FlickerFreeBoot

https://hansdegoede.livejournal.com/20632.html

 

Notem que o item 1.1 do último link está desatualizado, pois, a partir do kernel 6.7, o driver amdgpu não piscará mais em hardware recente.

 

https://git.kernel.org/pub/scm/linux/kernel/git/torvalds/linux.git/commit/?id=7f4ce7b50ae45fd09796e98c56c8471af70322dc

https://git.kernel.org/pub/scm/linux/kernel/git/torvalds/linux.git/commit/?id=5dc270d366bd0a67896ec46e874cb69ade513591

 

Resumo: não é para piscar em instalações UEFI com GPU Intel Skylake+ e, no kernel 6.7+, AMD RDNA2+ (RDNA1 requer opção de inicialização amdgpu.seamless=1). No resto, terá piscada.

 

Outra mudança recente relacionada é ter um sistema funcional com o kernel configurado com CONFIG_VT=n:

 

 

As mensagens de texto do console não serão mais desenhadas pelo kernel, mas pelo Plymouth no espaço de usuário, com direito a fontes TrueType e tudo. Já está implementado nas últimas versões. Ainda há pendências, mas está avançando... 🤯

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30 minutos atrás, Marcos FRM disse:

Isso é algo que está sendo lentamente resolvido ao longo do tempo

 

Não sei há quanto tempo usa isso (Linux), mas é estanho imaginar que um sistema que tinha no começo dos anos 2000 algo como o Compiz Fusion não tenha um processo de boot limpo e arrumado até 2024, em março. Tinha um gerenciador de janelas no Linux, com aceleração gráfica, em 2006, nos tempos do Windows XP. E tinha o modo escuro na interface, coisa que apareceu apenas no Windows 10 como tal.

 

A bem da verdade não vejo isso toda hora no Linux, porque em geral as máquinas Linux que uso não tem sequer monitor. E ficam ligadas todo o tempo. Na minha casa meu PABX é Linux, até tem um monitor, mas nem sei dizer desde quando não uso. Uma outra máquina tem só arquivos e uma instância de um banco de dados.

 

Mas quando vou testar um programa sempre acabo surpreso pelo Nautilus (o gerenciador de arquivos) ser tão tosco ainda hoje, e o gerenciamento de janelas tão pobre. Tão pobre como era décadas atrás.

 

E o progresso do lado Windows não parou nesse tempo. A interface do Windows Vista,7,8,8.1,10,11... Muitos avanços. Hoje no 11 com os snaps, o ajuste automático das janelas do explorer, modo escuro, múltiplos desktops, a busca integrada, kernel Linux grátis incorporado, Ubuntu e SUSE e Kali Linux disponíveis na Microsoft Store (!) e a personalização dos atalhos e tal, fica difícil não comparar, especialmente quando tem 4 monitores em sua mesa, 2 em uma máquina Windows e 2 em uma máquina Linux.

 

Por exemplo, como eu disse, numa versão atualizada de Linux, a última versão LTS do Ubuntu só posso ocultar a barra de tarefas se eu colocar uma janela na frente. Bem infantil. E tirar os ícones da tela no KDE é outro parto. No windows desde décadas bastam dois comandos para a tela fique limpa. Com o botão direito do mouse e depois o esquerdo. E ainda tem a barra de notificações no topo da tela para descobrir como tirar de lá no GNOME. E pensar que um dos incentivos em migrar para o Linux no início do século era a imensa possibilidade de configuração do desktop.

 

Uso "Linux" desde o System V da AT&T, antes dele ser "clonado" pelo movimento Open Source, e não dá pra deixar de notar as diferenças.

 

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Normal, é open source. Algumas coisas progridem rápido, outras lentamente[*]. Entendo, contudo, fazer a comparação, pois meteram o pau no Windows no tópico -- o que eu não fiz. 😅

 

[*] Tem um antigo post do Con Kolivas, que esteve (ainda está?) envolvido em melhorar o escalonamento de processos do kernel. Ele comparou o código do escalonador do OpenSolaris com o do Linux (lá em 2010):

 

https://ck-hack.blogspot.com/2010/10/other-schedulers-illumos.html

 

So what do I think of it now? It looks like [o escalonador do OpenSolaris] an excellent design for a completely different purpose. It's built like a commercial design for commercial purposes that have very different requirements than what most of us use Linux for, but it does appear to have been done so very well. It looks like a goddamn Star Destroyer, and the Linux kernel (scheduler) suddenly looks like the Millennium Falcon. Real fast, but held together with duct tape, and ready to explode at any minute.

 

Haha. Fortes emoções viajando na Millennium Falcon.

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Em 01/03/2024 às 17:44, arfneto disse:

E o progresso do lado Windows não parou nesse tempo. A interface do Windows Vista,7,8,8.1,10,11... Muitos avanços. Hoje no 11 com os snaps, o ajuste automático das janelas do explorer, modo escuro, múltiplos desktops, a busca integrada, kernel Linux grátis incorporado, Ubuntu e SUSE e Kali Linux disponíveis na Microsoft Store (!) e a personalização dos atalhos e tal, fica difícil não comparar [...].

 

Por exemplo, como eu disse, numa versão atualizada de Linux, a última versão LTS do Ubuntu só posso ocultar a barra de tarefas se eu colocar uma janela na frente. Bem infantil. E tirar os ícones da tela no KDE é outro parto. No windows desde décadas bastam dois comandos para a tela fique limpa. Com o botão direito do mouse e depois o esquerdo. E ainda tem a barra de notificações no topo da tela para descobrir como tirar de lá no GNOME. E pensar que um dos incentivos em migrar para o Linux no início do século era a imensa possibilidade de configuração do desktop.

Muitas das definições e comportamentos que você descreveu não são do "Linux", mas das distribuições com as quais você teve contato. É importante levar isso em consideração. 🙂

 

Por exemplo, o window tiling (mosaico com ajuste de janelas) já existe no GNOME e no KDE há algum tempo. A questão é que nem todas as distros implementam isso ou trazem da mesma forma. Experimente o Pop!_OS, por exemplo. Você pode se surpreender. Ou então instale esta extensão no Ubuntu LTS, já que ele ainda não traz isso: https://extensions.gnome.org/extension/3733/tiling-assistant/

 

Quanto à busca integrada, muitas distros já pesquisam aplicativos (instalados ou não), arquivos armazenados localmente, arquivos em contas conectadas do Google Drive (que podem ser acessadas pelo Nautilus), configurações e mais. O próprio Nautilus (que de fato é simples, estando aquém em funcionalidades quando comparado ao Explorer e ao Dolphin do KDE Plasma) receberá um modo de busca global (dentre muitas outras melhorias) na próxima iteração do GNOME (46).

 

Modo escuro, múltiplos desktops e até mesmo a própria existência de uma loja de aplicativos também foram elementos que chegaram em distribuições Linux antes de chegarem ao Windows. A personalização de atalhos de teclado também existe há algum tempo.

 

Quanto à barra de tarefas do Ubuntu, o comportamento que você descreveu é específico do Ubuntu. Isso porque ele usa uma implementação reduzida de uma extensão do GNOME denominada Dash to Dock, e a Canonical decidiu abertamente não colocar a opção que você descreveu nas configurações do sistema. No Zorin OS, por exemplo, você pode configurar isso facilmente nas opções do Zorin Appearance para a barra desaparecer o tempo inteiro, só aparecendo ao forçar o mouse na parte inferior (entendi que é esse o comportamento que você deseja). É questão de dar dois cliques:

 

image.png

 

No Ubuntu você também poderia configurar isso, mas precisaria usar o editor Dconf ou baixar a Dash to Dock para configurar nas opções dela: https://extensions.gnome.org/extension/307/dash-to-dock/

 

Quanto a ocultar os ícones da área de trabalho no KDE Plasma, isso também tem relação com a distribuição. Por padrão, o KDE Plasma não traz qualquer ícone. Mas, para desativá-los nas distribuições que trazem, tente entrar nas configurações de layout e trocar de visualização de pastas para modo desktop (creio que é essa a opção, mas faz tempo que não uso o Plasma).

 

Por fim, as notificações no GNOME podem ser desativadas com um clique. Se você quiser ocultar o painel superior, contudo, acredito ser necessária uma extensão (nunca tentei fazer isso).

 

Em 01/03/2024 às 17:44, arfneto disse:

E pensar que um dos incentivos em migrar para o Linux no início do século era a imensa possibilidade de configuração do desktop.

E continua sendo. Apesar de eu ter mencionado que os comportamentos que você descreveu dependem da distribuição, tais elementos podem ser replicados em outras distribuições justamente pelas várias possibilidades de customização.

 

É claro que o Ubuntu, por exemplo, ainda é a porta de entrada e a "face" mais conhecida do Linux no desktop. Mas não é porque a Canonical decidiu deixar de adotar algumas coisas que elas não existam no Linux. 😉

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Em 02/03/2024 às 20:18, KairanD disse:

Muitas das definições e comportamentos que você descreveu não são do "Linux", mas das distribuições com as quais você teve contato. É importante levar isso em consideração. 🙂

 

As distribuições são distribuições da mesma coisa, milhares de pacotes. E mais um instalador, ferramentas e uma escolha de como apresentar o que, coisas como partes da interface, qual gerenciador de janelas, qual versão de gcc. Sempre considero isso.

 

Em 02/03/2024 às 20:18, KairanD disse:

Por exemplo, o window tiling (mosaico com ajuste de janelas) já existe no GNOME e no KDE há algum tempo. A questão é que nem todas as distros implementam isso ou trazem da mesma forma

 

isso é parte da questão. os snaps do Windows vem de uma ferramenta que podia ser instalada de graça por anos e anos, Power Toys. Acho que essa em particular foi escrita pelo próprio Dave Cutler.  

 

Só que nos últimos anos está perfeitamente integrada no Windows. Tanto no ícone para maximizar quanto no movimento de arrastar qualquer janela, incluído aí o Windows Explorer. O Linux nunca chegou nem perto.

 

Em 02/03/2024 às 20:18, KairanD disse:

Modo escuro, múltiplos desktops e até mesmo a própria existência de uma loja de aplicativos também foram elementos que chegaram em distribuições Linux antes de chegarem ao Windows.

 

Foi o que eu disse, só que o Windows continua progredindo e a interface é muito mais limpa.

 

Em 02/03/2024 às 20:18, KairanD disse:

Quanto à barra de tarefas do Ubuntu, o comportamento que você descreveu é específico do Ubuntu. Isso porque ele usa uma implementação reduzida de uma extensão do GNOME denominada Dash to Dock, e a Canonical decidiu abertamente não colocar a opção que você descreveu nas configurações do sistema.

 

Já usei isso antes no Linux. Não disse que era novidade. Só que o empacotamento no Linux não me parece nada elegante. E muitas vezes depende de acessórios e configurações obscuras. E estou acostumado com isso. Modo escuro tinha no Linux nos anos 90 por exemplo.

 

Em 02/03/2024 às 20:18, KairanD disse:

Quanto à barra de tarefas do Ubuntu, o comportamento que você descreveu é específico do Ubuntu. Isso porque ele usa uma implementação reduzida de uma extensão do GNOME denominada Dash to Dock, e a Canonical decidiu abertamente não colocar a opção que você descreveu nas configurações do sistema.

 

No RedHat era mais simples. Mas o ponto é que, no caso de desktops para uso comum, pode ser exagero achar que alguém precisa saber de GNOME, Dask e Dock, ou mesmo Canonical. Como um usuário comum isso não era pra existir. Só o ícone da engrenagem já é assustador para muitos.

 

Eu escrevia init scripts nos anos 80 então não me surpreende que se possa personalizar um clone do Unix décadas depois. Mas para um sistema desktop em condições de concorrer com o Windows ainda é pouco. E o progresso tem sido mínimo.

 

Em 02/03/2024 às 20:18, KairanD disse:

No Ubuntu você também poderia configurar isso, mas precisaria usar o editor Dconf ou baixar a Dash to Dock para configurar nas opções dela: https://extensions.gnome.org/extension/307/dash-to-dock/

 

 

Esse é o ponto. Sempre se pode baixar Power Toys ou SysInternal pra Windows. Mas onde fica o usuário comum? O usuário do Windows tem uma interface melhor a cada iteração. O do Linux não parece ter.

 

Em 02/03/2024 às 20:18, KairanD disse:

Por fim, as notificações no GNOME podem ser desativadas com um clique. Se você quiser ocultar o painel superior, contudo, acredito ser necessária uma extensão (nunca tentei fazer isso).

 

Eu falava exatamente daquela barra superior, como um todo. E nunca procurei por recursos ocultos de como desabilitar. E nem pretendo. Se o recurso estivesse disponível abertamente eu usaria, ao menos em meu servidor Asterisk ou na máquina do 

banco de dados. Mas não está e nem tem estado há anos. E antes estava.

 

Saudades do Compix Fusion, do Beryl, Da interface 3D em cubo... 

 

Em 02/03/2024 às 20:18, KairanD disse:
Em 01/03/2024 às 17:44, arfneto disse:

E pensar que um dos incentivos em migrar para o Linux no início do século era a imensa possibilidade de configuração do desktop.

E continua sendo. Apesar de eu ter mencionado que os comportamentos que você descreveu dependem da distribuição, tais elementos podem ser replicados em outras distribuições justamente pelas várias possibilidades de customização.

 

É claro que o Ubuntu, por exemplo, ainda é a porta de entrada e a "face" mais conhecida do Linux no desktop

 

Tem razão, Mas o ponto que eu tentei mostrar, minha opinião só, mas com exemplos, é que o progresso no Windows foi muito maior. Uso Unix desde o System V, da AT&T. E Solaris, Aix, HP-Ux, DigIx, Xenix, Caldera, Conectiva, RedHat e outros e outros... Algumas coisas não evoluiram quase nada. 

 

E outras ficaram até meio bestas. O "novo" grub, o grub2, é um inferno de usar. O grub durante décadas tinha um arquivo texto com o menu. O grub2 usa um mecanismo de níveis parecido com o do init, e 

personalizar aquilo virou um inferno.

 

E num sistema que ficou conhecido por ser amigável em relação a outros sistemas, 

convidando usuários a rodar Linux em pen-drive, garantindo boa convivência, agora nas últimas versões de Ubuntu, auto-propagado como o mais amigável, a busca por instalações Windows ou MAC ou DOS nos discos é desabilitada por padrão na criação confusa dos diretórios de carga do grub.

 

Como disse antes, isso é mais pra conversa de bar no hall de algum congresso de sistemas 😄 

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Bom que haja discussões nesse nível. Assim, usuários comuns (de linux) como eu, veem o quanto sabem nada rsrs, o quanto há para aprender e o quanto é complexo um SO. A maior parte dos prós e contras dos SOs não consigo comentar, mas...

 

Em 28/02/2024 às 21:28, arfneto disse:

Windows é mais limpo: ao fim do POST carrega o sistema e mostra a tela de login

Eu prefiro ver alternância de modo gráfico para modo texto no momento de inicialização/desligamento por alguns milésimos de segundo que ver uma mensagem do tipo "Instalando atualizações, não desligue o computador" em uma tela absolutamente não interativa e que dura minutos, talvez mais de hora, dependendo do caso, onde não há outra coisa a fazer a não ser esperar. Se o usuário estiver com pressa pra fazer algo que seja urgente e só tiver essa máquina, ferrou... Hoje, com a popularização dos SSDs, esse incômodo está menor. Mas ainda há.

 

Também não consigo suportar a lentidão e queda de performance que a máquina sofre quando está baixando e instalando atualizações (no windows).

 

Outras coisas que me incomodam são o gasto excessivo de memória, embora algumas distros linux também sejam bem beberronas hoje em dia - e por isso mesmo passo longe delas -, e o acúmulo de "sujeira" que vai sobrecarregando o windows com tempo de uso.

 

Mas não nego que em termos de beleza de ícones, botões, janelas, bordas, por exemplo, o windows 11 está mais belo que qualquer distro atual. Uma distro extremamente funcional, rápida e pronta é a brasileira BigLinux. Mas não consigo usar, há algo no conjunto que não está em harmonia, na minha opinião. O Zorin OS e o Linux Mint estão bem bonitos e harmoniosos. Mas continuo com meu Kubuntu 🙂 

 

Em 28/02/2024 às 21:28, arfneto disse:

Mas muitas vezes não se tem todas as funções de impressão 😞 no Linux. Se tiver uma impressora duplex por exemplo, uma que tenha escaninhos... Um porre se não usa Windows. Se você usa é só marcar lá na hora de imprimir: duplex, escaninho 3, use papel da gaveta 2 por gentileza 🙂 

De fato, é mesmo.

 

Em 01/03/2024 às 17:44, arfneto disse:

A bem da verdade não vejo isso toda hora no Linux, porque em geral as máquinas Linux que uso não tem sequer monitor. E ficam ligadas todo o tempo. Na minha casa meu PABX é Linux, até tem um monitor, mas nem sei dizer desde quando não uso. Uma outra máquina tem só arquivos e uma instância de um banco de dados.

Só por curiosidade minha, como se interage com uma máquina que não tem monitor? Já vi e interagi apenas por terminal, mas, claro, precisei de um monitor 😶

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53 minutos atrás, Neto_SCruz disse:

Eu prefiro ver alternância de modo gráfico para modo texto no momento de inicialização/desligamento por alguns milésimos de segundo que ver uma mensagem do tipo "Instalando atualizações, não desligue o computador" em uma tela absolutamente não interativa e que dura minutos, talvez mais de hora, dependendo do caso, onde não há outra coisa a fazer a não ser esperar. Se o usuário estiver com pressa pra fazer algo que seja urgente e só tiver essa máquina, ferrou... Hoje, com a popularização dos SSDs, esse incômodo está menor. Mas ainda há.

 

Não são coisas comparáveis No entanto o Windows não instala atualizações espontaneamente, nem reinicia a máquina sem anuência do usuário. E o sistema tem um algoritmo de identificação de horário de uso ativo, e nada faz nesses momentos.

 

O que já vi acontecer, mais de uma vez, é o usuário ligar a máquina de vez em quando para fazer algo, e ir adiando as atualizações sempre, e adiando os updates e pausando o serviço até o máximo, e aí esgotados todos os prazos fica furioso porque reiniciou a máquina em um momento desses.

 

A próposito nesse tópico: nessa semana uma das máquinas Linux que em aqui ao ser ligada apareceu com a interface gráfica ilegível. Um problema em alguma das atualizações que não concluiu ok. Usa Ubuntu 23.10 eu acho. E não voltou mais.

 

A solução? boot no modo single user, nova seção de updates, corrupção no sistema de arquivos apareceu no fsck, e foi uma época, e uma longa série de comandos, sem interface gráfica, por usuários com longa experiência nesse troço, até a máquina voltar. 

 

Detalhe: o sistema não sabia que havia um problema. Só voltava sempre para uma tela gráfica ilegível. E não respondia a nada.

 

1 hora atrás, Neto_SCruz disse:

Outras coisas que me incomodam são o gasto excessivo de memória

 

Os campeões de gasto de memória são mesmo os navegadores, nesses produtos de uso comum. Não é raro uma única página do Chrome gastar 512MB ou mais. E a culpa pode nem ser dos navegadores. Problemas com javascript, animações, lazy loading de páginas e coisas assim são bem prováveis como causas do desastre.

 

1 hora atrás, Neto_SCruz disse:

Também não consigo suportar a lentidão e queda de performance que a máquina sofre quando está baixando e instalando atualizações (no windows).

 

Esse é outro ponto peculiar: Windows não baixa atualizações quando o sistema está em carga. 

 

1 hora atrás, Neto_SCruz disse:

Só por curiosidade minha, como se interage com uma máquina que não tem monitor? Já vi e interagi apenas por terminal, mas, claro, precisei de um monitor 😶

 

Bem, na maioria dos casos de Linux em produção não se quer interagir com a máquina. Ela é só um recurso para um fim. Aqui tem uma com banco de dados. Desde que o banco de dados responda na porta esperada a vida segue. E segue há tempos. 

 

Em casa o PABX é Linux, asterisk. Desde que meus telefones tenham tom de linha, os serviços respondam de imediato e tal, a vida segue. Não há uso para o monitor ou a interface. 

 

Seria o mesmo caso de um servidor Apache (http), um sendmail (mail), um bind (DNS), um DHCP, um cache web, um firewall... Não há razão para uma tela ou mesmo para uma interface gráfica. 

 

Quando é preciso acessar o sistema em si a primeira opção é ssh. E ssh pode ser usado para criar um tunel de x-windows e er uma interface gráfica para a máquina. Lembro que X-Windows roda ao contrário do costume: o servidor X roda no cliente.

 

Mas se pode usar RDP ou VNC ou soluções como TeamViewer.

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Em 02/03/2024 às 20:59, arfneto disse:

Mas o ponto é que, no caso de desktops para uso comum, pode ser exagero achar que alguém precisa saber de GNOME, Dask e Dock, ou mesmo Canonical. Como um usuário comum isso não era pra existir. Só o ícone da engrenagem já é assustador para muitos.

 

Esse é o ponto. Sempre se pode baixar Power Toys ou SysInternal pra Windows. Mas onde fica o usuário comum? O usuário do Windows tem uma interface melhor a cada iteração. O do Linux não parece ter.

 

E num sistema que ficou conhecido por ser amigável em relação a outros sistemas, convidando usuários a rodar Linux em pen-drive, garantindo boa convivência, agora nas últimas versões de Ubuntu, auto-propagado como o mais amigável [...].

Sim, eu concordo contigo que não devemos esperar que o usuário comum precise saber o que é "GNOME" e outras coisas. Nesse ponto, o Windows segue um padrão que já está enraizado no mercado e é simples de entender. 😉

 

A questão é que isso remete, novamente, ao que eu disse sobre as distros. Todas acabam, no fundo, sendo distribuições de uma mesma coisa, mas a experiência do usuário pode variar absurdamente entre um sistema e outro, ainda mais no caso de um novato que não saberá como customizar.

 

Você trouxe, por exemplo, a perspectiva do Ubuntu. Foi a primeira distribuição que instalei com o intuito de usar "pra valer", anos atrás. E, apesar de eu ainda instalá-lo de vez em quando para ver como anda, é um sistema que não recomendaria, ainda mais para usuários comuns. Justamente porque considero que ele se desviou do propósito de ser um sistema amigável para iniciantes. Pode cumprir bem esse papel? Até pode, mas eu diria que há opções bem melhores para quem está começando.

 

A verdade é que as últimas iterações do Ubuntu têm trazido uma experiência limitada e com pontos controversos. É algo que muitas pessoas na comunidade têm reparado faz algum tempo (basta pesquisar análises em canais como Diolinux, DistroTube, TheLinuxExperiment e outros para constatar que os lançamentos da Canonical têm sido bem criticados de alguns anos para cá).

 

A Canonical está voltando o foco bastante para o mercado de IoT e servidores. E faz sentido, pois é lá que sempre esteve o dinheiro no caso dela. A experiência desktop tem sido deixada em segundo plano. Mas, ao mesmo tempo, outras empresas e distribuições estão percebendo o "vácuo" e preenchendo esse espaço: é o caso de ZorinOS e Pop!_OS, por exemplo. São sistemas muito mais amigáveis e muito mais ricos em interface e recursos, além de trazerem identidades visuais bem marcantes. São melhores nesse aspecto porque são totalmente voltados à experiência desktop do usuário comum. A Zorin Group é uma startup em ascensão que ganha dinheiro diretamente com o comércio de licenças, enquanto a System76 é uma grande montadora de computadores que desenvolve o Pop!_OS para seus produtos (que são computadores para o usuário final).

 

Em 04/03/2024 às 18:27, arfneto disse:

A próposito nesse tópico: nessa semana uma das máquinas Linux que em aqui ao ser ligada apareceu com a interface gráfica ilegível. Um problema em alguma das atualizações que não concluiu ok. Usa Ubuntu 23.10 eu acho. E não voltou mais.

 

A solução? boot no modo single user, nova seção de updates, corrupção no sistema de arquivos apareceu no fsck, e foi uma época, e uma longa série de comandos, sem interface gráfica, por usuários com longa experiência nesse troço, até a máquina voltar.

O Ubuntu 23.10 é uma interim release. Esses lançamentos intermediários são conhecidos por terem problemas:

  • São plataformas de testes. A Canonical está interessada em testar novos recursos para avaliar o que será incluído na próxima edição LTS;
  • São muito menos usados que as edições LTS. Há muito menos usuários testando e reportando bugs, além da correção deles nem sempre ser prioritária. Ou seja, a chance de você sofrer com bugs e quebras é absurdamente mais alta;
  • Atualizações são mais frequentes e, portanto, o sistema demanda mais manutenção e observação;
  • Muitos programas externos aos repositórios oficiais suportam apenas versões LTS, então o suporte a aplicativos também é reduzido.

A verdade é que essa versão (23.10) não deve ser instalada em máquinas de trabalho ou produção, a menos que exista algum recurso indispensável que não pode ser executado na versão LTS atual. O pessoal deu mancada na escolha aí. 😅

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  • 2 semanas depois...
Em 29/02/2024 às 08:49, KairanD disse:

A parte da beleza é muito subjetiva. Mas a de coesão visual nem tanto. O que incomoda no Windows 11 é a falta de coesão. Há mistura de elementos das mais diversas versões anteriores do Windows

 

Imagino que sequer seja possível falar em coesão no Linux, já que tem um número incontável de distribuições que coordena algum empacotamento de alguns (mesmos) milhares de pacotes. E ainda tem duas interfaces gráficas dominantes. E ainda tem o X-Windows vs Wayland. 

 

Em 09/03/2024 às 12:19, KairanD disse:

O Ubuntu 23.10 é uma interim release. Esses lançamentos intermediários são conhecidos por terem problemas

 

Em 09/03/2024 às 12:19, KairanD disse:

A verdade é que essa versão (23.10) não deve ser instalada em máquinas de trabalho ou produção, a menos que exista algum recurso indispensável que não pode ser executado na versão LTS atual. O pessoal deu mancada na escolha aí.

 

A distribuição nesse caso é irrelevante. Na verdade nessa máquina é 22.04. Eu só citei isso para lembrar que aqui ao lado tem uma máquina Linux que baixa atualizações em segundo plano. Depois do download foi autorizada a instalação delas e o sistema não percebeu que deu erro. E a interface gráfica não conseguia mais gerar a tela. Aparecia apenas umas coisas sem sentido e continuaria assim até alguém (que não seria por certo um usuário comum) intervir. Um problema que se atribui toda hora ao Windows. Só pretendia dizer que pode e acontece igual em Linux.

 

Em 09/03/2024 às 12:19, KairanD disse:
  • Atualizações são mais frequentes e, portanto, o sistema demanda mais manutenção e observação;
  • Muitos programas externos aos repositórios oficiais suportam apenas versões LTS, então o suporte a aplicativos também é reduzido.

 

Em muitos casos o computador tem uma razão mais objetiva de existir. Esse em questão gira em torno de um banco de dados e um pabx, MongoDB e Asterisk, compilado a partir da fonte C. E um compilador, compilado a partir da fonte C.

 

Em 09/03/2024 às 12:19, KairanD disse:

Você trouxe, por exemplo, a perspectiva do Ubuntu.

 

Como eu disse são os que tinha perto na hora, Centos e Ubuntu. Só queria comentar o que acontece aqui com esses.

 

Em 29/02/2024 às 08:49, KairanD disse:

Sim, há equipamentos que ainda podem ter problemas de compatibilidade no Linux. Mas todos os itens que você citou acabam sendo bem específicos. Ou seja, coisas que a maioria dos usuários dificilmente usaria.

 

 

Bem, celulares Samsung de ponta vendem bem no planeta todo. E Samsung Dex não roda em Linux. E monitores da LG vendem bem. Monitores de várias marcas costumavam vir com programas de calibração. Acer, Samsung, Visio, LG. Nunca vi nada para minhas estações Linux. E a opção do colorímetro não sei dizer. DataColor é um grande fornecedor e acho que não tem nada para Linux. 

 

Impressoras comuns de marcas como HP e EPSON vem com utilitários para alinhamento e limpeza. Elas rodam em Linux "sem instalar nada", via CUPS, mas pode esquecer esses programas, que tem só pra Windows. E impressoras mais sofisticadas quando usadas em Linux podem ficar sem recursos, como eu disse, coisas como seleção de escaninhos, uso de duplex, seleção de gaveta pra pegar o papel, coisas que rodam sem stress em Windows.

 

Mouses 3D são coisas bem apreciadas por quem usa... 3D. 

 

Mas repito: eu só citei isso porque essas coisas estão na minha mesa ou em minha memória e achei justo lembrar que elas existem 😄

 

E nada falei sobre jogos.

 

 

Em 29/02/2024 às 08:49, KairanD disse:

Seria o "mosaico" de janelas? Creio que o KDE Plasma já tem isso há algum tempo. No GNOME era necessário adicionar uma extensão para ter esse comportamento, mas sistemas como o Ubuntu 23.10 e o Zorin OS 17 já estão trazendo isso como uma opção facilmente configurável no sistema. 😉

 

Potencialmente se pode fazer tudo diferente nesses sistemas. Por exemplo criar um gerenciador de arquivos similar ao Windows Explorer, no Linux, e que permitisse a qualquer um reorganizar pastas do sistema, quem sabe apenas digitando uma vez a senha administrativa. O lance das janelas é embutido em qualquer janela do Windows, acende numa elegante mini-janela transparente com os layouts sugeridos. Legal se ao menos existir algo similar para Linux desde os anos 90, mas de pouco adianta. Seria o equivalente Linux a alterar chaves no registro do Windows.

 

Eu usava Unix num DEC VAX-11/780, então vi muita coisa mudar 😄 até o Linux Desktop de hoje. 

 

Abraço a todos

 

 

 

 

 

 

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A grosso modo, mesmo que não agrade em qualquer percentual, Linux é, dentro da minha opinião, o verdadeiro espinho de SO's pagos, que são infligidos, digamos, a força ao usuário (preguiçoso ou não), que quer tudo de mão beijada e sem pensar, raciocinar, digitar, otimizar, organizar, enfim... que "compra" um  SO para usar sem qualquer esforço, por menor que seja e para não instalar nada, o que é uma mentira, pois irá instalar manualmente alguma coisa, sendo que ai é mais fácil e mais cômodo. A parte da beleza, mesmo que subjetiva, agrega mais no Linux do que no Windows. As particularidades intrínsecas de compatibilidades favorece o Windows, mas com custos (preço, privacidade, liberdade de escolha, otimizações, etc..) coisa que é mais transparente no Linux, como é feito e pode mudar (se for capaz) o que não agrada (obviamente com conhecimento de causa, algum talento, boa vontade e trabalho).

Ache um usuário comum de Windows que se disponha a tanto. E de fato tem sua beleza.

 

Das tantas distribuições que existem e que diariamente aparecem, nem temos tempo de experimentar todas, independentemente da linhagem, que deixamos o básico passar. Experimentei brevemente o LingmoOS no pendrive. Tem quem nem ouviu falar dele. Dizem ser tão bonito quanto ao iOS (que não conheço). Funcionou perfeitamente, rápido, não configurei nada, apenas coloquei a senha do wifi e sai fazendo o basicão sem nenhum transtorno. Coisa de, se muito, 15 minutos.

 

Para usuários avançados essa conversa de botequim como foi aventado, parece matraquice de bêbados na mesa de sinuca, mas vê-se que há alguma relevância. Quanta importância discorreram nas aplicações efetivas de banco de dados, servidores, firewall, telefonia e outras que ainda estão em evolução como IA, IOT, processamento quântico. 

 

Vejo mais Linux em segundo plano do que Windows e esse avanço mostra a relevância dessa discussão, no sentido de sair do lugar comum e avançar para ter algo de valor agregado sem ter que vender um rim e dispensar 2 amantes. Gostei da evolução dessa conversa, mas não se apeguem tanto aos minimalismos e inconsistências de cada sistema. Ajudem a abrir mais o horizonte de alcance do Linux como um meio gratuito e livre de chegar no mesmo futuro com um nível de qualidade superior ao Windows. Se for belo e coeso, melhor ainda, mas que continue gratuito e transparente, personalizável e aberto. Gostaria que alguém competente fizesse um Famelix robusto como Red Hat, Confiável como o Kali, rápido como Arch e Manjaro, Estável como o Debian, enfim... entenderam.... A soma de todos os fatores de qualidades de cada um mas sem seus medos e defeitos.

 

Continuem.... merecemos mais. Qual sua versão favorita (aos que ainda não opinaram). Acha que tem uma que é melhor?

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