

Conclusões
Em primeiro lugar, lembre-se que os resultados obtidos são válidos para os jogos utilizados e na configuração de vídeo utilizada. Em outros jogos, é possível que um processador que se saiu bem em nosso comparativo não seja a melhor escolha, ou que um processador que obteve desempenho relativamente baixo saia-se bem. Além disso, rodamos os testes com uma placa de vídeo topo de linha, em resolução Full HD e qualidade de imagem média ou alta, com o objetivo de não introduzir um gargalo na placa de vídeo. Se utilizássemos uma placa de vídeo de baixo custo, com qualidade de imagem no máximo e resolução 4K, por exemplo, é bem possível que os resultados de desempenho fossem os mesmos para todos os processadores, já que o gargalo estaria na placa de vídeo (clique aqui para saber mais sobre isso).
Dito isso, nossa primeira conclusão é que todos os processadores testados mostraram desempenho mais do que suficiente para uma excelente jogabilidade. Isso já era de se esperar, visto que não utilizamos nenhum processador das linhas mais básicas (Celeron ou Pentium da Intel, Athlon ou série A da AMD).
A taxa média de quadros ficou acima de 138 fps em todos os jogos, o que é excelente. Assim, nenhum destes processadores pode ser considerado "ruim para jogos". A diferença de desempenho é pequena se compararmos à diferença de preço.
O que nos leva a uma importante constatação: os processadores topo de linha podem ser excelentes para tarefas como renderização (e demais aplicações que se beneficiam de maior desempenho em processamento simétrico), mas não são a melhor escolha para computadores voltados para jogos, simplesmente porque são mais caros e não apresentam grande vantagem frente aos processadores intermediários como o Ryzen 5 e Core i5. Processadores topo de linha são, portanto, recomendáveis apenas caso você vá utilizar o computador para aplicações profissionais ou para quem deseja jogar ao mesmo tempo que roda outra aplicação, como no caso de jogadores que transmitem suas partidas ao vivo ou que capturam seus jogos em vídeo.
Outra conclusão clara é que os processadores Ryzen de terceira geração conseguiram um substancial aumento de desempenho em relação à geração anterior. Enquanto os Ryzen de segunda geração estão na parte de baixo de nossos gráficos, o Ryzen 7 3700X e o Ryzen 5 3600 mostram um excelente desempenho, e atemos té mesmo um processador da AMD (o Ryzen 9 3900X) como o processador mais rápido de nossos testes, o que é inédito.
Por outro lado, a Intel continua oferecendo a melhor relação custo-benefício no segmento intermediário, com o Core i5 9400F, mesmo que seguido de perto pelo Ryzen 5 3600.
Também é destaque a relação custo-benefício do Ryzen 3 2200G: o processador da AMD obteve o desempenho médio mais baixo de nossa tabela, mas também a melhor relação custo-benefício de todos, o que significa que ele continua sendo uma boa opção para um PC voltado para jogos de baixo custo. O Core i3-8100 também destaca-se pela excelente relação custo-benefício.
Para finalizar, concluímos que pode valer a pena utilizar um processador intermediário (ou mesmo de entrada) com uma placa de vídeo do segmento intermediária ou topo de linha. Utilizar um processador topo de linha vai custar muito mais caro e trazer uma vantagem de desempenho muito pequena ou mesmo inexistente.
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